domingo, 27 de novembro de 2011

O Mundo Dentro dos Estúdios



O aprimoramento cada vez mais supreendente da tecnologia tem facilitado as idas e vindas das equipes de cinema e de produções para TV. Se antes eram perceptíveis (e risíveis) as projeções de fundo de tela e o recurso do chroma key, hoje, a computação gráfica pode colocar os atores e os objetos de cena onde ela bem quiser, sem nos dar a possibilidade de identificar que se trata de uma manipulação de imagens. Eu digo pode porque nem toda produção tem a possibilidade de contratar uma renomada empresa de CGI.

A arte gráfica por si só não garante o sucesso na legitimidade do efeito. O uso ou não do CGI não determina êxito no resultado final da imagem. Existem dublês digitais mal concebidos em filmagens recentes, o que tira parte do crédito da cena, assim como o emprego da técnica do chroma key muito bem concebida em filmes antigos, o que lhes garantem um lugar memorável em meio a tanta computação. Tudo vai depender do talento da equipe de criação. Como sempre, a figura do ser humano é fundamental para o sucesso de qualquer trabalho.  

O ofício tornou-se algo tão valioso e próspero que alguns atores e diretores rumaram para dedicação exclusiva ao CGI, tal como o ex-ator Dean Devlin, uma referência nessa arte em contínua evolução.

Hoje em dia, já se tornou comum alguns espectadores mais detalhistas aguardarem os créditos finais das produções para identicar a empresa responsável pelos efeitos visuais da produção.

Gande parte dos sitcons mais cultuados já se dão ao luxo de não colocar seus atores, objetos e equipe nas ruas para rodarem as cenas, podendo garantir despreocupação com os eventos climáticos e os bisbilhoteiros. E o público chega a pensar que eles estiveram naquela região, naquela avenida, naquele parque.

Em plena época de grandes corporações e avanços, já existem organizões que são contratadas pelos grandes estúdios somente para cuidar da parte dos efeitos especiais. É a terceirização e a quarteirização que chegaram com força total em quase todos os setores do mundo.



Um comentário:

Flávio disse...

Realmente é um avanço Gilvan, com certeza melhorou bastante desde aquelas cenas precárias ao fundo com algum carro em movimento à frente.Parar um metrópole como Nova York para gravar um cena realmente é algo complicador.