sábado, 13 de dezembro de 2014

As Expressões Faciais

De ondem vieram as divertidas expressões faciais de famosos personagens de desenhos animados? Tom & Jerry (Hanna-Barbera), Pernalonga (Warner Bros.) e personagens da Disney receberam seus olhares cínicos e risos debochados da própria face dos criativos desenhistas da era de ouro dessas animações. Abaixo, seguem alguns registros muito interessantes desse tipo de trabalho.  















segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Mais uma de Os Simpsons

Desta vez, os produtores do icônico seriado Os Simpsons decidiram fazer uso da liberdade criativa já conhecida pelos espectadores da série e alteraram os estilos do desenho por outros de famosas séries de animação. 

No clipe de episódio de Halloween, somos brindados com diferentes contornos nos desenhos que fazem referências às bem-sucedidas animações Naruto, Pokémon, One Piece, South Park, entre outros.






sábado, 18 de outubro de 2014

Terror em Massinha

A artista Lizzie Campbell elaborou um interessante trabalho com massinhas para compor cartazes de filmes de terror com graça e criatividade. 













Mais?





sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Proxy

Após uma tranquila cena, em que a personagem principal do filme faz seu último pré-natal, somos surpreendidos com uma sequência elaborada exatamente para chocar. A mesma jovem, grávida de 9 meses, é atacada, arrastada para um beco e termina por levar fortes tijoladas na barriga. Logicamente, o indivíduo encapuzado queria matar a garota e o seu bebê. Ou queria somente matar a criança e manter a moça viva, com a cruel intenção de destruir sua felicidade?

Não se assustem! As cenas relatadas acima fazem parte do trailer e da sinopse original do longa, não se configurando um spoiler. O filme em questão tem reviravoltas e revelações de impacto. Muitas de arrepiar!


A tragédia pode levar o ser humano a um processo de declínio ou pode criar uma oportunidade para construção de uma vida melhor. Agora, quando alguém passa por uma situação funesta e vai pelos dois caminhos, é sinal de que há algo errado na história.

Existem muitos centros de apoio que auxiliam pessoas desoladas e socialmente sem rumo, não se importando com  a mensuração do dano ou em fazer uma escala de valores de transtornos, Assim, podemos encontrar, nesses lugares, pessoas com problemas legítimos e pessoas com questões pouco significativas a serem tratadas, mas que também merecem algum tipo de acalento. Afinal, quem pode definir qual sofrimento é maior e pode estar colocando a vítima no limite do desespero? E quem não tem problema algum pode procurar esses lugares?  Pode, não é?

É num ambiente como esse que as duas figuras principais de Proxy (idem, 2013) se conhecem. Embora uma pareça mais conformada e resolvida do que a outra, nenhuma delas tinha ideia do quanto seria danoso remexer em um terreno desconhecido. E é exatamente o avanço de uma barreira que traz à tona as verdadeiras faces de duas mulheres.

Na realidade, nenhuma delas estava lá por motivos legítimos, ou seja, buscando realmente atenuar algum trauma sofrido, uma vez que uma não só foi por insistência do hospital que a socorreu e a outra não queria de fato resolver seu problema.






Uma delas é Esther (a genial Alexa Rasmussen), uma jovem grávida que, após seu último pré-natal, é brutalmente atacada num beco e perde sua criança. As cenas são fortes! A outra é Melanie, interpretada por Alexa Havins, uma jovem viúva que procura o centro para aceitar a perda de seu filho e de seu marido num acidente de carro.

Grande destaque no Festival Internacional de Cinema de Toronto - Edição de 2013, Proxy sai da linha de drama comum e surpreende com uma narrativa contundente, capaz de prender a atenção até o choque final do última cena do filme. 

Por causa de algumas imagens divulgadas na internet, principalmente aquelas em que a jovem grávida é atacada, o filme tem sido buscado erroneamente por apreciadores de filmes de terror, fazendo com que muita gente quebre a cara e condene a produção, uma vez que não se trata de um exemplar do gênero. 

trailer oficial é muito bem sacado e não se caracteriza, de forma alguma, como aqueles filmes que capricham na seleção de cenas somente para enganar o público com um teaser bem montado. O filme é melhor que o trailer, ok? Não venham me responder: claro que é. Eu já assisti a muitos teasers superiores à produção na íntegra.


As atrizes centrais não brincam em serviço e nos apresentam composições convincentes das personagens tridimensionais que elas interpretam, conseguindo solidificar as mudanças de suas personalidades com afinco  à medida que a produção avança. O outro destaque feminino fica por conta da interpretação furiosa de Kristina Klebe, que não tem sua performance comprometida por entrar em cena somente após várias cenas do primeiro ato do longa. A condução vigorosa que a atriz dá à sua personagem, uma lésbica bem masculina, voraz e violenta, nos faz acreditar que ela realmente irá comprometer o rumo do filme.

Com um final surpresa digno de uma ideia original bem construída, o longa nos faz questionar sobre as aparências e os segredos guardados por pessoas parecidas com muitas que estão próximas da gente. A cena final é arrebatadora e pode deixar muito espectador sem ação por alguns segundos.








segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Olhar Cinéfilo no Cineprise

Esta semana, sou o convidado da coluna Olhar Cinéfilo do site de cinema Cineprise. Estou tecendo comentários sobre um dos meus filmes favoritos: Psicose (Psycho, 1960), do mestre Alfred Hitchicock. Confiram!



"Não tenho como eleger um filme predileto nessa matéria tão especial que é o cinema. No entanto, tenho aqueles filmes que me fazem revisitá-los de tempos em tempos, como também que me levaram a fazer pesquisas e, em certos casos, a comprar livros para saber mais sobre a concepção e as curiosidades de bastidores. Desse conjunto, posso destacar a obra-prima do suspense Psicose (Psycho, 1960), do mestre Alfred Hitchcock.

Este filme foi idealizado, proposto, bancado e dirigido pelo obstinado cineasta inglês que, não obstante rejeições explícitas e descasos de grandes estúdios, assumiu o risco do empreendimento e levou adiante um projeto desacreditado. Com roteiro baseado no livro de Robert Block, que escreveu sobre a história real do lendário assassino Ed Gein, o projeto sofreu repúdio pelo fato de abordar temas que poderiam chocar a conservadora família norte-americana da época. Ainda assim, Hitchcock não mediu esforços para realizar o filme, fazendo um acordo arriscado, cortando gastos e utilizando cenários de séries televisivas. O resultado foi um dos melhores exemplares de suspense da história do cinema. O filme se tornou um marco e, até os dias de hoje, tem cenas citadas, copiadas e veneradas por várias outras produções.

Psicose induziu o público a acreditar num determinado caminho e chocou toda uma platéia ao eliminar a “protagonista” ainda no primeiro ato do longa. A famosa cena em que a "heroína" morre numa cena brutal (apesar do ataque "quase" velado) poderia quebrar o clima e criar uma repulsa no público, caso não estivesse sendo orquestrada pelas mãos firmes de Hitchcock. Ele soube brilhantemente não permitir que a temerária lacuna se instaurasse, dando uma condução que, a cada sequência, aguçava ainda mais o interesse do espectador (...)"




sábado, 6 de setembro de 2014

100 Most Iconic Shots of All Time

O canal do Youtube CineFix elaborou um vídeo em que são mostradas, segundo a equipe, as 100 cenas mais icônicas da história do cinema. Não sei dizer se são as 100 melhores, mas, com quase certeza,  várias das escolhidas estão entre as TOPs de muita gente que adora cinema.













quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O Espelho (Oculus, 2014)



Após passar anos internado em um hospital psiquiátrico, pelo fato de ter sido acusado do assassinato de seus pais, o jovem Tim obtém a liberdade e é recebido com carinho por Kaylie, sua bela irmã gêmea. A moça não somente acredita na inocência do irmão, como também se mostra determinada a provar sua inocência, elaborando um intrincado plano para revisitar o momento da tragédia. Assim, a obstinada heroína leva o rapaz de volta à antiga mansão em que moravam e empreende sua estratégia para despertar a maldição vinda de um espelho adquirido numa loja de raridades pelos seus pais.


Até parece que é bom, mas O Espelho (Oculus, 2014), seguindo a linha do terror técnico e fácil, concentra-se em cenas armadas para assustar (que nem sempre funcionam) e em outras criadas para chocar, afinal, não é sempre que vimos alguém mastigando vidro acidentalmente. Ademais, o raso argumento de uma peça que pode ser um portal para o lado negro já foi exaustivamente usado em produções do gênero. Acontece também que pouco é construído para que o medo se instaure de forma eficiente, visto que situações e personagens não são desenvolvidos sem os habituais clichês dos filmes de terror.

Só tem coisa ruim?

Não.

O mérito fica por conta do bom entrelaçamento feito entre as cenas do passado e as do e presente, fazendo com que, por meio de uma sequência não linear, o público entenda o que aconteceu na ocasião da morte dos pais e qual o efeito disso no momento atual, sem necessidade de isoladas situações de flash-back. Assim, destaque para o trabalho de edição de cenas e para o desempenho da dupla de atores na fase jovem, a ruiva bonitinha Karen Gillan, de Guardiões da Galáxia (Guardians of the Galaxy, 2014), e o promissor Brenton Thwaites, de Malévola (Maleficent, 2014). Não se pode deixar de considerar a sinceridade cênica dos atores infantis, a menina Annalise Basso e o garoto Garret Ryan, e a firmeza da talentosa Katee Sackhoff, que também se sai bem como a mãe que enlouquece gradativamente. 

Quanto ao espelho, torça para que ele se quebre logo e abrevie o final de uma história tão pouco inspirada.




sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Don't Move

Jovens iniciam uma brincadeira e acabam despertando o demônio. Durante o processo, eles percebem que todos poderão ser mortos, a não ser que eles...

... não se movam.



quinta-feira, 17 de julho de 2014

A Marca do Medo (The Quiet Ones, 2014)




Procurando seguir a linha do bem-sucedido Invocação do Mal (The Conjuring, 2013), este filme foi divulgado como baseado em fato reais, tendo ainda ressaltado seu vínculo com a mesma produtora de longas de relativo sucesso, como Deixe-me Entrar (Let Me In, 2010) e A Mulher de Preto (The Woman in Black, 2012).

Outro ponto que merece destaque é o trailer oficial da produção. Utilizando parte de suas eficientes cenas e um visual que salta aos olhos, a Hammer (aquela mesma dos filmes do Christopher Lee, mas completamente repaginada) conseguiu cativar um público que ficou curioso e cheio de expectativas com relação ao filme.


Nesse cenário de filmes de terror estapafúrdios, vislumbrar um longa bem produzido e com uma história verídica a ser contada, mesmo sabendo que as ciladas são frequentes, já é um certo incentivo para para se deslocar às salas de cinema e torcer por alguns sustos.

Não é um filme ruim, mas não é bem o que os espertos anúncios passaram. Embora inspirado num fato real, a história foi significativamente alterada para obter aquela linguagem padrão de filmes de terror (eu não quis escrever clichê). Assim, ao contrário de Invocação do Mal, que se atreveu a mudar parte do relato verídico para garantir uma roupagem cinematográfica de maior impacto, esse The Quiet Ones pegou apenas o mote e criou personagens e ideias diferentes do fato real.

Infelizmente, pelas já comentadas decepções com o filme, este A Marca do Medo não terá o mesmo destino de seus irmãozinhos da Hammer. Deixe-me Entrar, refilmagem do cultuado filme sueco Deixa Ela Entrar (Làt den rätte komma, 2008), foi muito bem na tela grande, ao passo que A Mulher de Preto teve um desempenho razoável, talvez pela presença de Daniel "Harry Potter" Radcliffe,  sobrando para essa terceira produção o menor impacto para público e crítica.


Um professor universitário (Jared Harris) é cético com relação às aparições de fantasmas, entendendo que seres humanos podem, por meio de intensa atividade mental, criar situações que se caracterizam como obras do sobrenatural ou de possessão demoníaca. Seguindo esta ideia, ele decide criar um grupo de pesquisa e experimentos, chamando alguns de seus alunos para empreitada. Assim, em virtude de problemas na universidade, o professor convida o grupo a desenvolver o método numa isolada mansão situada em local bucólico (grande originalidade!). Com ele, seguem para a experiência os alunos Harry Abrams (Rory Fleck-Byrne) e Krissi Dalton (Erin Richards), a loira provocante que gosta de transar, e o tímido e bem-intencionado cinegrafista Brian McNeil (Sam Claflin), incumbido de registrar as sessões de investigação.


A principal figura do projeto é a jovem Jane Harper (Olivia Cooke), uma garota com sérios problemas emocionais, que não se deu bem com as famílias que a adotaram e que vivia sob a tutela de instituições psiquiátricas. Perturbada e capaz de criar situações assustadoras em virtude de seu suposto poder paranormal, a paciente se torna o objeto perfeito para as teorias do professor.

Acossada e submetida a constrangedores testes, Jane começa a ficar cada vez mais violenta, terminando por criar uma circunstância pior do que os pesquisadores podiam imaginar e manter sob controle.



Aproveitando-se dos registros audiovisuais do personagem de Claflin, o filme lança mão, ainda que em dosagem razoável, das incômodas sequências de found footage, algo muito explorado em vários filmes do gênero, mas que pouco têm ajudado na obtenção de boas e assustadoras cenas para esse tipo de longa.

Entre sons estrondosos, boa ambientação e uma direção mediana, não há muita coisa além para arrebatar os espectadores, fazendo com que a decepção seja ainda maior com o final previsível e sem diferencial.

Olivia Cooke e Sam Claflim conseguem se sair bem nos seus papéis, criando um clima de cumplicidade cênica e romance quase convincente. Destaque também para a canastrice elegante de Jared Harris.

À critério.