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quinta-feira, 19 de junho de 2014

A Face do Mal (Haunt, 2013)

Lançado nos cinemas brasileiros em junho de 2014



O nome do filme é tão original que, numa busca pelo pôster no Google, achei uma infinidade de outros filmes, vídeos independentes, livros e contos com títulos iguais ou similares. Se fosse somente pelo título, a falta de criatividade poderia até ser perdoada, mas o lugar comum está significativamente presente na produção e não traz uma cena que tenha tipo algum de diferencial. É aquela doença dos atuais filmes de terror: não resistem a jogar um final qualquer na cara do espectador. Será que sempre produzem esse tipo de coisa pensando numa possível sequência? Se não for essa a intenção, estamos diante de uma crise de falta de argumento ou interesse de bons roteiristas para longas do gênero.  Ultimamente, está difícil sair do cinema e não se questionar sobre o que leva alguém a investir em algo de pouca ou nenhuma originalidade criativa

E os atores? Estavam preenchendo agenda ou pensando simplesmente num dinheirinho a mais na conta bancária? Não respondam... Isso está virando uma frase feita do blog.

Vamos a uma sinopse qualquer:

Um rapaz introvertido muda-se com sua família para uma antiga casa e começa a ser incomodado com estranhos barulhos e sinais sobrenaturais. Caminhando à noite pelo bosque próximo, ele conhece uma bela garota, com quem inicia uma amizade com toques de romance. Juntos, eles decidem investigar os mistérios do casarão, mal sabendo que estariam prestes a despertar uma terrível ameaça.



De que filme estou falando? Desse mesmo do post. 

É certo que o longa demonstra, por meio de seu visual bem cuidado, que houve um investimento maior na sua produção, ao contrário dos found footages e das produções independentes vergonhosas que temos visto ultimamente. Outro fator que merece ressalva é o agradável elenco. Temos a bela e promissora Liana Liberato e o talentoso Harrison Gilbertson, dois jovens talentosos que fazem o par central, além da veterana Jackie Weaver (de Picnic at Hanging Rock). Porém, nada disso salva a quase bomba. Não indo adiante nesses poucos indicadores, o longa termina por lançar a si próprio naquela miscelânea de filmes que, daqui a algum tempo, nos colocará naquela situação do eu já vi isso antes? Será que esse filme é aquele que termina com a moça fazendo sei lá o quê? Acho que esse é aquele filme com aquele ator que fez aquele seriado, que passava naquela emissora... Como é mesmo o nome de todos os itens anteriores? 

E o roteiro ainda é capenga... Alguns personagens são mostrados por conveniência, sumindo descaradamente quando é preciso instalar o velho clichê dos jovens sozinhos e aterrorizados. Bons recursos, atores razoáveis e produtores com grana... Bem que poderiam ter feito algo melhor. 

Recomendação: deixem para ver quando passar na TV, naqueles dias que não temos nada melhor para fazer, ou baixem em torrent e assistam, também, quando não tiverem nada melhor para fazer.



quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

"Criatividade" nos Posters de Filmes


Mosaicos ou elementos distintos que formam uma face...


Os olhos cobertos pelo título ou por alguma figura representativa do filme...


Destaque expressivo a olhos bizarros...

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Teletubbies


Os atores que interpretaram os personagens do controverso programa infantil

John Simmit (Dipsy/Verde), Nikky Smedley (Laa-Laa/Amarelo),
 Simon Shelton (Tinky Winky/Roxo) and Pui Fan Lee (Po/Vermelho), 

Jessica Smith (Sun Baby) 

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Ilustrações: 10 Vezes Tom Hanks





1 - À Espera de Um Milagre (The Green Mile, 1989)
2 - Uma Sereia em Minha Vida (Splash, 1984)
3 - Quero Ser Grande  (Big, 1988)
4 - Uma Dupla Quase Perfeita (Turner & Hooch , 1989)
5 - Forrest Gump, O Contador de Histórias (Forrest Gump, 1994)
6 - Apollo 13 (idem, 1995)
7 - Toy Story (idem, 1995)
8 - O Resgate do Soldado Ryan (Saving Private Ryan, 1998)
9 - Náufragos (Cast Away, 2000)
10 - O Código Da Vinci (The Da Vinci Code, 2006)
 
Ilustrações: Blake LoosliJeff Victor


sábado, 1 de dezembro de 2012

A Aparição (The Apparition, 2012)

Assista ao trailer e sinta-se dispensado de ver o filme.


As poucas cenas de maior impacto e criatividade são mostradas no teaser oficial do filme, talvez para chamar a atenção do público, considerando que este filme não tem outros elementos para despertar interesses.

Bem, arrumaram três jovens atores que tiveram bons papéis em filmes recentes do cinemão: Ashley Greene (linda e boa atriz), que participou de todos os filmes da saga Crespúsculo (Twiligh, 2008-2012); Sebastian Stan, de Capitão América: O Primeiro Vingador (Captain America: The First Avenger, 2011); e Tom Felton, o Draco da saga Harry Potter (2001-2011); mas nenhum deles ainda tem um nome forte o bastante para arrebanhar um público significativo. 

O início do filme nos dá a impressão de que a sessão promete, porém, com pouco desenvolvimento, o descrédito fica inevitável diante de uma narrativa frágil e cenas de uma mesmice sem tamanho. As famigeradas cenas do trailer vão passando e nos mostrando que não há muita coisa além disso.



"Há uma teoria científica que defende que os eventos paranormais são produtos da mente humana e que os fantasmas somente existem quando se acredita neles". É mais ou menos isso que o filme propõe e é exatamente disso que o filme foge. No longa, não existe uma construção para demonstrar que o paranormal pode ser produzido pelo pensamento, pelo temor, pela irracional; muito pelo contrário, a entidade da história age sem restrições, quando bem entende, com quem bem entende (até com um cachorrinho que é uma graça), estejam os personagens acreditando ou não naquilo.



Três estudantes, dois rapazes e uma bela garota (Julianna Guill, do filme de terror Altitude, 2010) resolvem captar energia sobrenatural, utilizando arrojados equipamentos, com o intuito de ficarem famosos com a comprovação de uma polêmica teoria. O problema é que o experimento dá muito certo e a força fantasmagórica faz um estrago no laboratório. Um certo tempo se passa e um dos rapazes está iniciando uma vida a dois com sua belíssima namorada. Nada é falado sobre o assunto da experiência científica até que estranhos fenômenos começam a perturbar a tranquila vida do jovem casal. A partir de então, a sucessão de clichês toma conta da situação, o que nos coloca diante de uma história de terror com cenas copiadas de outros filmes e outras sem méritos.


Tem uma câmera de circuito de segurança que é possuída pelo fantasma...   

Quando terminar a sessão, pergunte: para que serviu a primeira cena do filme? Acreditem, o trailer mostra quase tudo de menos ruim no filme, até a cena final (#prontofalei).  






sexta-feira, 11 de novembro de 2011

11-11-11


E o que é que eu fui fazer no cinema?

11-11-11 (idem, 2011) é uma produção norte-americana rodada na Espanha, que tem a ousadia de lançar um filme sem muito trabalho de divulgação prévia, encaixando sua estréia mundial num dia de numeração singular, a propósito, 11 de novembro de 2011.

Com essas referências e um elenco de atores pouco conhecidos, o que podia se esperar era mais um ícone do cinema barato e surpresa, tal como foram A Bruxa de Blair (Blair Witch Project, 1999) e Atividade Paranormal (Paranormal Activity, 2007).

E não foi nada disso.

11-11-11 é um filme B que não gasta muito com recursos visuais, tampouco com cenários arrojados, mas que tem o despudor de almejar sucesso com um suspense que ruma para o pré-apocalíptico.
 
Digamos que o filme seja o primo pobre de 2012 (idem, 2009), uma vez que sugere que a data pode abrir um portal e causar o fim do mundo.

Timothy Gibbs interpreta o famoso escritor que perdeu a esposa e o filho num incêndio e que não consegue se recuperar da dor. Recluso e depressivo, ele se tornou ateu e não tem entusiasmo algum pela vida. Com a notícia de que seu pai está nos últimos momentos de vida, ele precisa voltar à cidade onde foi criado, a magnífica Barcelona, e reencontra o irmão paraplégico que não vê há muitos anos. Ao contrário do escritor, o irmão e o pai são religiosos fervorosos que tentam depertar a fé em Deus no ente recém chegado.

Junto à família, o escritor começa a ter estranhas visões e encarar fenômenos que sempre trazem alguma referência ao número 11 11. À medida que os sinais vão ficando mais fortes e assustadores (ok, eu levei um ou dois sustos), o cara se vê numa desesperada busca por respostas num país em que ele não fala a língua, aguçando a sensação de apreensão e medo do desconhecido. Só não me perguntem a justificativa de ele não falar a língua do local onde foi criado...


Em uns poucos e esparsos momentos, eu acreditei que haveria alguma inovação, alguma supresa, pois uma cena ou outra criava um clima de mistério e perspectiva. Também, por qual motivo alguém produziria um filme e lançaria de qualquer jeito se não tivesse uma boa história para contar? Não descobri.

Apesar do arrependimento, acreditem, até dá para assistir o filme. O suspense é crescente... Tem até uma reviravolta parecida com vários filmes feitos para TV ou com aqueles que vão diretor para a locação. 

Mocinha insossa, cenários escuros, maquiagens relapsas e roteiro capenga. Quando passar na TV a Cabo ou quando for lançado em DVD/Blu Ray,  vejam. Em casa, a gente não fica com a sensação de ter sido feito de bobo.

Ah, e não esperem muito sobre toda importância dada a um rolo de filme que foi revelado e esquecido numa loja gótica. A busca ansiosa pela  recuperação e abertura do envelope termina numa cena de chuva, com a mocinha insípida queimando as fotos sem deixar a gente ver... E não há sequer explicação dos motivos que a levaram a fazer isto. Quem me acompanha sabe bem que eu não sou de escrever spoiler,  mas, desta vez, deixo para contar que este parágrafo se trata de um. Hau!

Registem duas informações:  "o fim é agora" e "anjo em pele de cordeiro"... #prontofalei.
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sábado, 10 de setembro de 2011

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Santuário

1 - Do produtor James Cameron;
2 - Efeitos especiais da mesma tecnologia de Avatar;
3 - Uma aventura de tirar o fôlego
4 - Baseado em fatos reais...

Com estes quatro predicados e mais um trailer com imagens de impressionar os olhos, o longa Santuário (Sanctum, 2011) parecia que ficaria entre um arrasa-quarteirão ou, no mínimo, na categoria de um bom filme de efeitos visuais.

Nem uma coisa e nem outra.
 
1 - Direção frouxa;
2 - Atuações fracas de um elenco medíocre;
3 - Efeitos visuais que não foram além do que já havia sido mostrado nos trailers;
4-  História insossa...


Nem o uso da tecnologia 3D salvou o filme.

Sinopse: Diante de uma inesperada tempestade, um grupo de experientes mergulhadores se vê obrigado a explorar as profundezas de uma caverna. Na liderança, um veterano aventureiro que tem problemas de relacionamento com o filho adolescente e que, naquele contexto, inicia uma reaproximação com o rapaz. Com ele, além do filho e da equipe de mergulho, um rico casal de namorados aventureiros sem experiência em mergulho (e sem charme algum também).

Não consegui me importar nem com a morte em sequência dos personagens.

Nota do IMDb: 5,6.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Chuck Norris das Índias

Nem sei o que comentar, acho que posso dizer tão somente que vale a pena dar uma conferida.
 
 

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Deception

A Lista - Você está livre hoje?

Respondam que não, ok? Vamos lá:

O que esperar de um filme que custou US$ 25 milhões, que apresenta um pôster sombrio e instigante e que tem como protagonistas dois grandes astros do momento? Ao menos um bom entretenimento, não acham? Podendo ser aqueles que a gente até esquece no dia seguinte, mas que valeu a pena durante a sessão. Como não houve alardes, eu esperava ver um filme mediano, no mínimo...

Filmes com bom elenco e bem produzidos já amargaram fracassos de bilheterias em virtude daquelas reações surpresas do grande público. Aquelas situações difíceis de se prever. Não é o caso de "A Lista" (Deception, USA, 2008), considerando que, logo nas cenas iniciais, notamos que o filme irá nos contar uma história vista por milhares de vezes. Isto é um problema? Claro que não, visto que temos diversas obras ou temas que frequentemente (olhem a nova ortografia aí, pessoal!) são revisitadas, e com sucesso! A falha de "A Lista" é que diretor, roteirista e produtores nem se preocuparam em propor algum tipo de inovação, ainda que mediana. E os atores fizeram o que lhes cabiam: receberam seu cachê e representaram os personagens nada desafiadores. Acredito que eles estavam cientes de que o enredo era uma bobagem.


Estrelado pelos famosos Hugh Jackman e Ewan McGregor, contando com a atuação da atriz em ascenção Michelle Williams (do seriado de TV "Dawson's Creek") e da ilustre veterana Charlotte Rampling, o filme "A Lista" é uma enganação do início ao fim.

A frase no pôster chega a ser estúpida, pois já nos dá uma grande indicação da proposta secreta do filme: "Ninguém é o que parece ser". Sem falar no trailer... Eu só fui vê-lo depois de assistir ao filme. Procurei na internet, assisti e quase ri. Não sei se foi de decepção ou de pura constatação. Acreditem! Basta ver o trailer para ficar sabendo de toda trama.

É a velha história de um executivo certinho que conhece um colega mais arrojado e fica encantado com o jeito desenvolto, seguro e feliz do outro. Percebendo que sua vida é muito monótona, o corretinho se deixa seduzir por uma promessa de maiores emoções na sua contida existência. O geralmente criterioso Ewan McGregor, um ator de inegável preparo e prestígio, interpreta o certinho Jonathan McQuarry, um auditor corporativo que, por conveniência para o intuito do "inspirado" argumento, trabalha com exorbitantes capitais de terceiros: números, números, números... A função exata para um bobo prestes a cair na garra de um espertão.

O colega arrojado, que se apresenta como Wyatt Bose, um advogado do grande centro empresarial, é interpretado pelo imponente e expressivo Hugh Jackman. Pelo menos nisto o filme acerta: Jackman é alto, elegante e forte o bastante para impressionar o franzino e delicado McGregor. Um auxílio, ainda que meramente ilustrativo, para fortalecer a idéia do poder que o bem-vivido tem sobre o inexperiente.

Mas vejam bem: um contador ingênuo e um requintado advogado... Haja criatividade!

Além de esporte, saídas e paqueras, o admirado colega oferece a possibilidade de adrenalina e sexo fácil ao tímido executivo. O jogo da acidental troca de aparelhos celulares é de uma desagradável falta de imaginação. Voltando um pouco mais no início, a cena em que o personagem de McGregor vai perguntar à recepcionista onde é a sala de Wyatt Bose, e é interrompido pelo próprio no mesmo instante (ele chegou na hora exata!), também é de uma crueza absurda. É claro que ela não o conhecia, ele nem trabalhava naquele prédio... Foi tão difícil concluir isto.

O subtítulo em português "Você está livre hoje?" foi jogado na cara do público para justificar a escolha do título para nossa língua pátria. Sejamos sinceros: até que ficou mais atraente do que o original. Por quê? A denominação norte-americana também entrega o filme! Deception (fraude, logro, engano... ilusão). O que vocês acham que estava reservado para o entusiasmado McQuarry?

O tolo começa a conhecer e a ter momentos de prazer com diversas mulheres, dentre elas a linda Natasha Henstridge, uma atriz que pareceu ser uma grande promessa ao estrelar "A Experiência", mas que não teve o destaque merecido nos trabalhos seguintes.

A sempre interessante Charlotte Rampling também é uma agradável aparição. Com mais de 60 anos, a atriz inglesa de enigmáticos olhos claros ainda conserva a sensualidade que lhe fez famosa. Foram muitos os filmes em que Rampling apareceu nua e em cenas insinuantes. Sua participação especial neste filme não foi por acaso.
As aventuras noturnas vão tomando tempo de McQuarry, dando-nos a impressão de que o rapaz estava com a vida completamente desregrada, vivendo somente de encontros casuais.

Numa determinada noite, ele conhece um bela loira (coincidentemente a mesma garota que ele já tinha visto numa estação de metrô e que ele havia ficado interessadíssimo... Sacaram?) e se vê diante de alguém completamente diferente das outras mulheres. A garota tinha princípios. Por quê?

Vamos a um spoiler:

Ela deveria ser diferente e criar algum laço afetivo no rapaz a fim de que ele caísse no jogo proposto por Wyatt. Não se preocupem. Qualquer pessoa percebe isto com alguns minutos da cena do encontro...

Fim do spoiler*? A isca loira é interpretada por Michelle Williams. Bem, o que eu posso falar do desempenho da garota? Vejamos... Hum! Já sei: Michelle Williams é bonita.

McGregor é um bom ator, mas não apresenta nenhuma composição que nos faça acreditar no seu personagem como alguém ímpar. É um tímido de óculos como muitos que já vimos no cinema.

Por outro lado, Hugh Jackman se sai melhor como o sofisticado e perigoso Wyatt Bose, pelo menos em parte do filme. Fazendo uso de seus atributos físicos (rosto requintado e corpo vigoroso), Jackman consegue tornar seu personagem bastante crível nos momentos em que ele demonstra segurança e requinte, assim como naqueles em que ele se torna um homem ardiloso e ameaçador.
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O problema é que isto não se sustenta. No terceiro ato, o personagem de Hugh torna-se um conquistador patético, quase moleque, e chega a ficar cômico ao tentar imitar o colega tímido.

O recado está dado. Se quiserem assistir por serem fãs de Jackman, McGregor ou Rampling é outra coisa... Entendo a necessidade de dar uma conferida na performance de alguns astros, ou até mesmo para verificarem se há algum exagero neste texto. Mas uma coisa é certa: não esperem muita coisa da história.
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* Por que fiquei com dúvida no fim do spoiler? É que eu acho que todo este comentário foi um tremendo spoiler, coisa que não costumo fazer, pois, como cinéfilo, procuro preservar os segredos de um filme para os colegas. Mas podemos chamar "A Lista" de filme? Brincadeira :-)