sábado, 1 de dezembro de 2012

A Aparição (The Apparition, 2012)

Assista ao trailer e sinta-se dispensado de ver o filme.


As poucas cenas de maior impacto e criatividade são mostradas no teaser oficial do filme, talvez para chamar a atenção do público, considerando que este filme não tem outros elementos para despertar interesses.

Bem, arrumaram três jovens atores que tiveram bons papéis em filmes recentes do cinemão: Ashley Greene (linda e boa atriz), que participou de todos os filmes da saga Crespúsculo (Twiligh, 2008-2012); Sebastian Stan, de Capitão América: O Primeiro Vingador (Captain America: The First Avenger, 2011); e Tom Felton, o Draco da saga Harry Potter (2001-2011); mas nenhum deles ainda tem um nome forte o bastante para arrebanhar um público significativo. 

O início do filme nos dá a impressão de que a sessão promete, porém, com pouco desenvolvimento, o descrédito fica inevitável diante de uma narrativa frágil e cenas de uma mesmice sem tamanho. As famigeradas cenas do trailer vão passando e nos mostrando que não há muita coisa além disso.



"Há uma teoria científica que defende que os eventos paranormais são produtos da mente humana e que os fantasmas somente existem quando se acredita neles". É mais ou menos isso que o filme propõe e é exatamente disso que o filme foge. No longa, não existe uma construção para demonstrar que o paranormal pode ser produzido pelo pensamento, pelo temor, pela irracional; muito pelo contrário, a entidade da história age sem restrições, quando bem entende, com quem bem entende (até com um cachorrinho que é uma graça), estejam os personagens acreditando ou não naquilo.



Três estudantes, dois rapazes e uma bela garota (Julianna Guill, do filme de terror Altitude, 2010) resolvem captar energia sobrenatural, utilizando arrojados equipamentos, com o intuito de ficarem famosos com a comprovação de uma polêmica teoria. O problema é que o experimento dá muito certo e a força fantasmagórica faz um estrago no laboratório. Um certo tempo se passa e um dos rapazes está iniciando uma vida a dois com sua belíssima namorada. Nada é falado sobre o assunto da experiência científica até que estranhos fenômenos começam a perturbar a tranquila vida do jovem casal. A partir de então, a sucessão de clichês toma conta da situação, o que nos coloca diante de uma história de terror com cenas copiadas de outros filmes e outras sem méritos.


Tem uma câmera de circuito de segurança que é possuída pelo fantasma...   

Quando terminar a sessão, pergunte: para que serviu a primeira cena do filme? Acreditem, o trailer mostra quase tudo de menos ruim no filme, até a cena final (#prontofalei).  






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