sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Eu sou assim...

... mas posso ficar assim!
Pode até ser que deram uma melhorada com maquiagem e photoshop, mas Drew Barrymore e Reneé Zellweger são bonitinhas de qualquer jeito, enquanto Halle Barry sempre será uma bela mulher.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Aquela cena...

Gloria Swanson e sua saída insana, glamourosa e teatral no clássico "Crepúsculo dos Deuses" (Sunset Boulevard, 1950).

Contando a história de um ambicioso roteirista que foge da polícia e se refugia na mansão de uma decadente atriz de Hollywood, o longa dirigido com maetria por Billy Wilder disseca de maneira ousada os bastidores da cidade dos sonhos, mostrando o lado perverso da indústria cinematográfica contrapondo à ingenuidade de quem simplesmente ama o cinema.

Gloria Swanson (em papel recusado por Mae West e Mary Pickfor) recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz por seu ótimo desempenho como a descompensada atriz Norma Desmond.

O filme teve 11 indicações ao Oscar, tendo vencido nas categorias de Melhor Direção de Arte - Preto e Branco, Melhor Trilha Sonora e Melhor Roteiro.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

2012

Conforme previsto em algumas profecias, no ano de 2012, o Planeta Terra terá grande parte da humanidade extinta em virtude de uma grave desordem da natureza,. Mesmo que você não conheça o texto da Bíblia Sagrada, certamente deve ter uma noção do dilúvio descrito no Livro de Genêsis (Gênesis 6-8). Pois bem, o que se aproxima é mais ou menos (ou exatamente) aquilo. Ainda estamos em 2009, mas exímios pesquisadores, cientes desse evento, já alertaram as grandes autoridades que, por uma questão de segurança internacional, empreenderam um projeto secreto para resguardar a continuidade da raça humana. As personalidades envolvidas não podem abrir a boca sobre o plano. Quem o fizer... morre! Por quê? Não se pode divulgar uma notícia que criará um alarde mundial. Nenhum governante poderia controlar o caos que seria gerado diante de uma revelação de tal teor. Já imaginou se você soubesse que o mundo irá ruir daqui a pouco tempo? Além disso, não há como garantir lugar para todos no Projeto de Preservação da Espécie. O mundo tem muita gente... Como não existe segredo absoluto, algumas coisas vazam e uns pobres mortais conseguem, às pressas, armar uma estratégia para sobreviver. Nesse caso, um escritor de pouca projeção que trabalha como motorista e que tem um filho chamado Noah (Noé em inglês). Sugestivo, não?

Pronto! Fiz um resumo capenga tal e qual o roteiro do filme.
Apesar dos termos acima, 2012 (idem, 2009) é um bom filme. Ótimos efeitos visuais (vocês viram a quantidade de empresas de computação gráfica que apareceram nos créditos finais?), protagonistas carismáticos e algumas sequências de tirar o fôlego.

Na sessão de cinema, uma turma bagunceira ficou caladinha nos momentos de grande tensão...

Um ponto super positivo é a permissão que o longa nos concede de compreender as imagens mostradas. É realmente possível visualizar os detalhes das grandes tomadas, mostrando que a produção cuidou de cada ponto, de cada movimento, não havendo, por conseguinte, razão para se passar tudo depressa ou naquela câmera nervosa muito usada nos filmes de grandes efeitos especiais. Para ilustrar, menciono o quanto é desagradável assistir aos filmes de Michael Bay, aquele que dirigiu o trêfego "Transformers" (idem, 2007), posto que as cenas de ação são elétricas e não nos permite identificar com precisão o que está sendo mostrado. O excesso de efeitos de computação gráfica é "jogado" no expectador num acelerado quase irracional. Deve ser proposital, pois o acabamento não nos parece ser bem cuidado como os dos filmes de Roland Emmerich, o diretor de 2012.
É um verdadeiro arrasa quarteirão e, como muitos exemplares do gênero, não apresenta uma história ímpar e inteligente, mas também não ficou enfadonho como dois dos outros filmes-catástrofe do diretor alemão, como "O Dia Depois de Amanhã" (The Day After Tomorrow, 2004) e "Godzilla" (idem, 1998).
Acredito que ele (o diretor) não se preocupou em usar um roteiro bem amarrado, tampouco em apresentar um fechamento convincente e cientificamente razoável, visto que os próprios cientistas da trama pareciam fazer uso da perplexidade para justificar a falta de argumento.

Algo bom nos filmes de Emmerich é a escolha muitas vezes acertada de seu elenco.

John Cusack é um dos melhores atores de sua geração e tem conseguido alternar seus trabalhos com grandes produções hollywoodianas e projetos menos pretensiosos, e todos com a visível dedicação do ator na composição do personagem.
Amanda Peet e Thandie Newton surgem como as belas figuras femininas necessários nesse tipo de filme. Elas precisam estar presentes e terem um mínimo de expressão, não sendo adequado parecerem insípidas, mas elas precisam ter ações e decisões contidas para garantir a supremacia de seus varões protagonistas (Cusack e Chiwetel Ejiofor, respectivamente). Não me achem machista. Algumas vezes, isso é preciso, afinal, não é sempre que se tem uma Sigourney Weaver para conduzir um filme de ação com grandes efeitos especiais, não é mesmo?
O filme ainda conta com o talentoso Woody Harrelson, sempre bem-vindo em papéis esquisitos, e com o competente Oliver Platt.
Não esperem muita lógica no filme (e olhem que nem estou falando das justificativas científicas) e procurem se entreter com as incríveis imagens produzidas e com os dramas rasteiros que o filme encaixa (ou procura encaixar) ao longo da projeção.
E mais: é um filme pra se ver no cinema. E eu nem preciso explicar a razão.

sábado, 7 de novembro de 2009

La Terza Madre

Os filmes de terror dos dias atuais têm procurado, cada vez mais, causar impacto com cenas brutais, chocantes e graficamente convincentes. E o pior é que, em grande parte dos casos, o terror é entendido como a simples, longa e explícita exposição de sangue e violência.O veterano Dario Argento, diretor do filme que será objeto desta postagem, pode dar aulas para os cineastas atuais de como criar cenas de violência que chocam e trazem agonia. Gore é com ele mesmo. O ponto positivo é que o diretor, escritor e produtor italiano abusa de situações ousadas e de cenas fortes, mas não descuida da apresentação de personagens interessantes e de uma trama inspirada. É bem verdade que, muitas vezes, beiram o absurdo, mas tudo bem...

Após 27 anos da conclusão do segundo filme, Dario Argento finalmente completou a trilogia de "As Três Mães", iniciada com o cult "Suspíria" (Suspiria, 1977) e seguida pelo assustador "Mansão do Inferno" (Inferno, 1980). Em 2007, finalmente ficou pronto o filme "O Retorno da Maldição" (La Terza Madre, 2007). Ninguém discorda que, em termos visuais, é o mais fraco deles, notadamente em virtude do esquema ligeiro em que foi produzido e da divulgada limitação de recursos.
As três mães dos filmes são poderosas bruxas que espalham morte e terror e que perseguem suas vítimas de forma implacável. Tendo essas figuras reinado em várias ocasiões ao longo do tempo, elas possuem uma legião de adoradores do mal que as invocam para instaurar a dor, a danação e a obscenidade no mundo. Existem partes em cada um dos filmes que explicam (ou que tentam explicar) a origem das três mansões que servem de sedes para as criaturas hediondas. Contam que um renomado arquiteto italiano, sem saber da verdadeira intenção das bruxas, construiu três casas para essas entidades, uma para "Madre Suspiriorum", a mãe dos suspiros, em Friburgo, outra para "Madre Tenebrarum", mãe das trevas, em Nova York, e a última para "Madre Lacrimarum", mãe das lágrimas, em Roma.

De onde elas vieram? Por favor, não me perguntem, pois, apesar de reconhecer a importância de Dario Argento no cenário mundial de filmes de terror, não faço parte da legião que cultua o trabalho desse artista, por conseguinte, não procurei ler muita coisa a respeito de seus filmes.

No primeiro filme, que teve locações em Friburgo, na Alemanha, a Mãe dos Suspiros foi a entidade que disseminou medo e assassinatos na vida daqueles que tiveram a infelicidade de despertá-la. Apresentando uma marcante trilha sonora e um fotografia bem cuidada, Suspíria impressionou grande parte do público e se tornou um clássico para os fãs do gênero do terror. Dario Argento causou muita controvérsia com esses seus trabalhos, visto que há um excesso de mortes violentas mostradas com detalhes. As mulheres são as vítimas preferidas e quase sempre são capturadas, violadas e dilaceradas impiedosamente, fazendo com que o público se choque com a maneira forte com que o horror é exibido.

O segundo filme apresentou a Mãe das Trevas e teve uma história passada em Nova York. Com Irene Miracle e Leigh McCloskey encabeçando o elenco, a trama de "Mansão do Inferno", na minha opinião, ficou um tanto confusa, tendo comprometido o entendimento daqueles que desconheciam o filme anterior. Está certo que uma trilogia deve ser entendida no conjunto, mas o La Terza Madre, ainda que parte da cinessérie, pode ser assistido sem que o espectador sinta uma necessidade verdadeira de saber o que ocorreu nos filmes anteriores.
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Nessa última parte da trilogia, a história gira em torno de uma estudante de arte que, junto a uma colega, resolve estudar uma estranha urna encontrada nos arredores de Roma. Na manipulação, as moças, acidentalmente, trazem de volta uma das bruxas. Junto a ela, seres demoníacos e pessoas possuídas empreendem um grande caos na cidade, com direito a assassinatos brutais, luxúria, blasfêmia e sangue pra que te quero.

O que a aberração não contava era que a jovem estudante tivesse forças sobrenaturais capazes de protegê-la e de orientá-la quanto à forma de combater o mal. Até então, a garota não tinha a mínima idéia dessa sua predestinação, mas, no desespero, ela acaba procurando compreender seu poder para usá-lo contra as forças malígnas.

Há uma cena onde uma jovem tem as tripas, estômago e intestino arrancados de seu corpo e, ainda viva, é estrangulada com suas próprias vísceras... Vocês dão conta de uma coisa dessas?
Apesar de ser um filme menor de Argento, conferi-lo não é, de forma alguma, nenhum tipo de perda de tempo. Esqueçam o gore e divirtam-se com o fechamento de uma trilogia histórica do cinema de terror.

Além disso, o filme é protagonizado pela bela Asia Argento (filha do Diretor) que prova não estar no papel somente pelo seu parentesco com o idealizador, uma vez que a atriz, além de linda, tem um desempenho acima da média no filme.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Retorno Garantido

A Revista Forbes divulgou a lista das atrizes mais rentáveis de Hollywood, ou seja, aquelas que garantem um melhor retorno financeiro em termos de bilheteria só por terem dado o ar da graça na produção.

O lucro gerado deixa claro que vale a pena investir no cachê dessas mulheres poderosas, visto que o nome delas nos créditos de um filme atraem uma boa arrecadação.

A gente acaba sabendo quando um ator é criterioso com a escolha de seus papéis, e, mesmo quando erram, continua valendo a pena conferir mais uma performance desse artista.

Eu, por exemplo, faço isso por alguns atores. Al Pacino, Edward Norton, Jodie Foster, Jude Law, Naomi Watts, Meryl Streep, Adam Sandler (podem rir), George Clooney, Frances McDormand, Jim Carrey (podem rir mais ainda), Julianne Moore e outros bons nomes são astros que me fazem assistir a filmes mesmo quando eu não tenho muita referência. A presença deles já é parte do entretenimento.

Vamos aos nomes do Top 5 das atrizes mais rentáveis:

Em 5º lugar, temos a oscarizada, a inúmeras vezes indicada, a super versátil, a carismática, a Super Meryl Streep que continua na sua brilhante trajetória cinematográfica, fazendo jus a cada dólar que os produtores investem em seu trabalho. Basta assistir num mesmo dia, ou num mesmo mês, Mamma Mia!, O Diabo Veste Prada (The Devil wears Prada), Leões e Cordeiros (Lions for Lambs) e Dúvida (Doubt) para terem dúvida (sem trocadilhos) de que se trata da mesma mulher e para terem certeza de que Streep é uma das melhores atrizes de todos os tempos.
Meryl Streep

Na 4ª posição, não temos uma grande surpresa: Natalie Portman. Logo em sua estréia no cinema, no filme O Profissional (Léon, 1994), ela já se tornou uma estrela. Então com 13 anos, Portman foi comparada a Jodie Foster, Linda Blair (coitada!) e Tatum O'Neal (cadê essa moça?) por ter assumido um papel difícil e ter dado conta como se fosse uma adulta, tal como aconteceu com as mencionadas atrizes. Quem a viu em Perto Demais (Closer, 2004) muito provavelmente se tornou fã dessa bonita morena.
Natalie Portman
Em 3º lugar, Rachel McAdams (quem???). Inicialmente, eu só consegui lembrar do nome dessa atriz pelo divertido Penetras Bons de Bico (Wedding Crashers, 2005), onde a garota de rostinho angelical interpretou a mocinha da história. Observando-a melhor, lembrei-me dessa mesma carinha de anjo em Voo Noturno (Red Eye, 2005). Ela segue firme em sua carreira, fazendo um trabalho após o outro, conforme verifiquei no IMDb. Vou assistir a mais filmes que tenham essa garota no elenco.
Rachel McAdams

Em 2º lugar, temos Jennifer Connelly. A musa dos sanguinários fãs de Dario Argento (em 1984, ainda adolescente, Connelly foi a protagonista do cultuado Phenomena (1985) e a mocinha do filme de herói Rocketeer (1991), e parecia que não iria muito além disso. Com um rosto belíssimo e expressivos olhos azuis, Jennifer conduzia sua carreira com bons filmes e trabalhos medianos para TV quando surgiu a chance de interpretar a abnegada esposa de Russell Crowe em Uma Mente Brilhante (A Beautiful Mind, 2001). O Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por esse filme serviu para valorizar o passe da atriz, embora seu nome já estivesse am alta após o bom desempenho em Réquiem para um Sonho (Requiem for a Dream, 2000).

Jennifer Connelly
Em 1º lugar está a mais bela atriz dessa geração: Naomi Watts. Dona de um rosto lindo, pele de porcelana e olhos iluminados, a gostosíssima quarentona já não era uma tão jovem quando foi a única escolha de Peter Jackson para viver a Ann Darrow de King Kong (2005). Mas nenhuma atriz poderia ter brilhado tanto num papel quase ofensivo para as sérias de plantão. Sempre competente, Naomi Watts consegue acertar o tom de todas as suas personagens, e o resultado é o reconhecimento que ela ganha junto ao grande público. Bastou uma indicação ao Oscar por seu trabalho em 21 Gramas (2003) para essa loira magnífica sair da denominação de uma atriz promissora para uma grande estrela. Antes disso, ela já havia chamado a atenção no cult polêmico Cidade dos Sonhos (Mulholland Drive, 2001) e num de meus filmes de terror favorito, O Chamado (The Ring, 2002). Sem dúvida alguma, Watts é um atriz que pode ser o trunfo para qualquer filme.
Naomi Watts

O Top 10 da Forbes ficou assim:

1) Naomi Watts (R$ 76,6 milhões)
2) Jennifer Connelly (R$ 71,4 milhões)
3) Rachel McAdams (R$ 52,2 milhões)
4) Natalie Portman (R$ 48,8 milhões)
5) Meryl Streep (R$ 47 milhões)
6) Jennifer Aniston (R$ 45,3 milhões)
7) Halle Berry (R$ 40 milhões)
8) Cate Blanchett (R$ 40 milhões)
9) Anne Hathaway (R$ 40 milhões)
10) Hilary Swank (R$ 40 milhões)

Uma curiosidade: Angelia Jolie não apareceu no Top 10 das estrelas que garantem melhor investimento por um motivo simples. O cachê da morena é muito alto, portanto, parte do que se arrecada na bilheteria vai para o pagamento de seu salário. Será que vale a pena?

Cheguei a pensar que Keira Knightley estaria nesse Top 10...

Senti falta de Jodie Foster, Julianne Moore, Julia Roberts e Sandra Bullock. Belas e inteligentes, elas mereciam ter o público comparecendo firme em seus filmes para poderem mostrar poder nas bilheterias. Umas são muito caras e outras são muito rigorosas na escolha de seus papéis. As explicações, talvez, estejam aí.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

As garotas querem ser...

...Scarlett Johansson!
Scarlett Johansson
Bela e talentosa, a loira sabe escolher bem os seus papéis e, mesmo sendo ainda muito jovem, a garota já goza de prestígio na indústria cinematográfica. Dentre seus destaques no cinema temos: A Outra (The Other Boleyn Girl, 2008), O Grande Truque (The Prestige, 2006), Dália Negra (The Black Dahlia, 2006), Ponto Final - Match Point (Match Point, 2005), Moça com Brinco de Pérola (Girl with a Pearl Earring, 2003) e o agradável Encontros e Desencontros (Lost in Translation, 2003).

Além dos insistentes elogios, Scarlett tem recebido títulos bastantes honrosos: quando fez Dália Negra, alguns críticos a chamaram de a nova Marilyn Monroe do cinema (um exagero, claro!); e um tal programa chamado Access Hollywood elegeu a atriz como a dona dos seios mais bonitos de Hollywood (detalhe: a voluptuosa Johansson não tem silicione - para desespero das despeitadas).


"O que mais me dói é saber que eu trabalho tanto quanto outras atrizes da minha idade, como Scarlett Johansson, mas não tenho as mesmas oportunidades que elas só por causa das confusões que já criei em minha vida pessoal"
(Lindsay Lohan, atriz)

"Não quero ser que nem Scarlett Johansson, apesar de não ter nada contra ela. Mas eu não quero ter que ir a talk shows e mostrar minhas notas no vestibular (...) Odeio ter que provar o tempo todo que não sou retardada (...)".
(Megan Fox, mulher gostosa e projeto de atriz)

Apesar de ser vista constantemente bêbada e participando de arruaças, a ruivinha Lindsay Lohan (a eterna estrelinha dos filmes de produção da Disney) ainda consegue provar que tem um certo talento e que pode se sair bem as suas atuações ao lado de atrizes consagradas, como Meryl Streep, em "A Última Noite" (A Prairie Home Companion, 2006), Jane Fonda, em "Ela é a Poderosa" (Georgia Rule, 2007), Jamie Lee Curtis, em "Sexta-Feira Muito Louca" (Freaky Friday, 2003), e até sem a companhia de um grande astro como em "Meninas Malvadas" (Mean Girls, 2004).

Depois de ser criticada por Michael Bay, o diretor de "Transformers", Megan Fox perdeu, mais uma vez, uma boa oportunidade de ficar calada...

Uma coisa é fato e ninguém pode contestar: Megan Fox é uma das mais belas mulheres dos últimos tempos.

Obs.: Scarlett Johansson, apesar do talento reconhecido, não está na minha lista de atrizes preferidas.

sábado, 26 de setembro de 2009

Respiração...

Boca a Boca

Assistindo hoje, sem nenhuma pretensão, ao filme "Busca Explosiva" (The Marine, 2006), deparei-me com uma cena que, mais uma vez, confirmou em mim o que é o mais bacana no cinema: os bons atores, ou melhor, os atores de verdade.

Eu já consegui me entreter com filmes feitos com dublês de atores, cantores, apresentadores, picaretas e afins, e até achei alguns muito bons, talvez por serem honestos em se desafiar e em copiar formas de interpretação. Eu considero muito válido quando alguém admite que fez algo e não se levou a sério.
Pois bem, o filme em questão tem como ator principal o prestigiado John Cena, um astro de luta-livre da World Wrestling Entertainment (WWE). A produção capricha nas cenas de ação, exibindo lutas bem coreografadas e efeitos especiais arrojados. Não há investimento marcante em cenas dramáticas, sendo exatamente isso que eu aprecio nessas horas. Não tentem extrair de um determinado ator algo que é visível não ser de domínio do próprio, mas faça generoso uso daquilo que ele provavelmente domina. É só não abusar, certo?

Até aí tudo bem. Porém, os bons filmes de ação, até esses com objetivo de promoção de astros e de arrecadação comercial, precisam de uma cena, mínima sequer, que mostre o herói um pouco próximo da nossa realidade, ou seja, com sentimentos humanos, e é nesse ponto que nossa observação mordaz entra em ação (sem trocadilhos).

Uma das cenas do filme me remeteu ao ótimo "O Segredo do Abismo" (Abysm, 1989), dirigido por James Cameron.
Eu sei que é injusta a comparação, haja vista que o casal protagonista do filme mais antigo era composto por ninguém menos que o excelente Ed Harris e a competente Mary Elizabeth Mastrantonio.

É aquele revisitado momento em que o herói salva a mocinha à beira da morte e mostra emoção por pensar que ele não foi bom o bastante por não ter agido no tempo certo.

Nos dois filmes, a mocinha afoga e o herói mergulha para resgatá-la. Aparentemente sem vida, o seu par inicia uma desesperada massagem cardio-respiratória com aquelas comoventes respirações boca a boca.

Kelly Carlson, a estrela de "Busca Explosiva", é, sem dúvida, um mulherão e tem outro importante atributo: carisma. Mas como a garota resgatada das águas e sem vida, ela ficou uma ótima modelo. Também, contracenando com o fortão que faz caras legais nas horas erradas, não dava para a atriz seguir a linha de uma Susan Sarandon (bom, mesmo se quisesse...). Linda e suave, enquanto Cena procura nos passar seu desespero, ela permaneceu impecável, parecendo um anjo fazendo pose para uma revista de moda.
Kelly Carlson e John Cena, o casal protagonista de "Busca Explosiva"

Em "O Segredo do Abismo", a cena em que a personagem de Mastrantonio afoga e é resgatada pelo personagem de Ed Harris é de uma emoção tão sincera que ficou registrada na minha mente e ressurge toda vez que vejo cenas de afogamento em filmes. Mary Elizabeth é trazida à tona e mostra uma face sem vida, opaca, olhos inertes, lábios entreabertos. Não era só um efeito de maquiagem. A atriz usou seu potencial e esqueceu o glamour para nos passar uma idéia de que era bem provável que sua personagem estivesse realmente morta.

Ed Harris, por sua vez, com seus expressivos olhos que não se perdem em momento algum, vive com intensidade o drama daquele homem desesperado por salvar a mulher amada. Quando ele, um machão convicto, sem pudor algum, rasga a blusa de sua namorada na frente de outros homens, deixando os belos seios da atriz à mostra, a gente acredita que ele estava agindo no descontrole, já sem saber o que fazer, principalmente nos momentos em que dá socos violentos no peito da garota, numa tentativa de trazê-la de volta ou de, talvez, exteriorizar toda sua indignação com aquele fato.

Apesar dos termos, os dois filmes são bons no que se propõem, e a aprovação de um ou de outro dependerá do que você procura na hora de assisti-los.

As pessoas precisam aprender a gostar das diferentes formas de elaboração. Acreditem, depois que passei a exercitar esse lado, assistir a filmes se tornou uma rotina ainda mais agradável.

Vamos repetir algo já escrito em outras postagens? Seres-humanos especiais sempre gostarão de ver outros seres-humanos especiais. Não bastam os efeitos, não basta a era digital, não bastam os investimentos milionários, se não houver pessoas eficientemente humanas no processo, ele não serve.
Mary Elizabeth Mastrantonio e Ed Harris em cena de "O Segredo do Abismo".

domingo, 13 de setembro de 2009

A Órfã

Não é possível comentar "A Órfã" (Orphan, 2009) sem destacar o ótimo trabalho da garota que dá o título ao filme. Alguns críticos compararam o trabalho da bonitinha Isabelle Fuhrman àqueles desempenhados por Kirsten Dunst e Natalie Portman em "Entrevista com o Vampiro" (Interview with the Vampire, 1994) e "O Profissional" (Léon, 1994), respectivamente. Ambas atrizes tinham apenas 12 anos à época dessas produções e assumiram papéis com certa complexidade para uma criança. O mesmo ocorreu com a pequena Isabelle Fuhrman.

Na trama, ela é Esther, uma garota órfã de 9 anos que consegue conquistar a atenção de um casal aparentemente feliz. Mostrando-se prendada, muito inteligente e de um recato fora do comum, a pequena Esther se encaixa bem no vazio que o casal carrega após a morte prematura da terceira filha legítima deles. Sendo adotada e tendo todas as garantias de que seria tratada como alguém da família, Esther começa a mostrar um raciocínio maquiavélico, ameaçandos os irmãozinhos, enganando o pai e descontrolando a instável mãe.


Atualmente com 12 anos (ela tinha 11 durante as gravações), a garota deve ter sido muito bem instruída para sair de seu universo infantil e encarnar uma figura malévola. Não é sempre que nos deparamos com um ser tão perverso como Esther em produções com parte do elenco infantil.

Também merecem destaque a charmosa Vera Farmiga, de "Os Infiltrados" (The Departed, 2006), no papel da mãe dedicada e ex-alcóolatra que, exatamente por essa condição, é desacreditada ao perceber o comportamento sinistro da menina, e a estreante Aryana Engineer, que interpreta a encantadora Max, uma garotinha surda e muda.

Peter Sarsgaard, de "A Chave Mestra" (The Skeleton Key, 2005), e a sempre agradável CCH Ponder, a Brenda de "Bagdad Cafe" (Out of Rosenheim, 1987), completam o time de atores da trama central e defendem seus papéis com afinco e credibilidade.

Existe uma certa previsibilidade na trama, pois os indícios do segredo não são elaborados como deveriam, deixando situações que poderiam passar sem grande evidência (aquelas dicas que nos são jogadas durante o filme, mas que não percebemos tratar-se de uma grande pista) como um claro sinal de parte do quebra-cabeça. Dessa forma, os espectadores mais atentos descobrem antes do terceiro ato o que é aquela garotinha esquisita.
Mas até isso não compromete o entretenimento, posto que, apesar das revelações de impacto mediano, o desempenho do elenco e a montagem das cenas finais garantem um filme acima da média, com direitos a muitos sustos e uma tensão poucas vezes vistas no cinema.

Ao final, depois da garotinha ser submetida a cenas tão intensas, constatamos que trata-se de uma pequena estrela. É muito bom vê-la em entrevistas e nos eventos de divulgação do longa. Dessa maneira, confirmamos que ela é uma garota normal, graciosa e muito inteligente.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Arraste-me para o Inferno

Sam Raimi, o diretor da trilogia arrasa-quarteirão Spider-Man, deu um tempo nas incursões milionárias de Hollywood para produzir um filme mais próximo às suas origens no cinema.Com "Arraste-me para o Inferno" (Drag me to Hell, 2009), Raimi reviveu o gênero que o lançou, mostrando que sabe como ninguém assustar e fazer o público rir de si mesmo.

Foi em filmes nesse estilo que o diretor chamou a atenção dos espertos produtores de cinema, uma vez que demonstrou sua habilidade em apresentar histórias elétricas, efeitos impressionantes e uma expressiva criatividade.
A trilogia Evil Dead [A Morte do Demônio (The Evil Dead, 1981), Uma Noite Alucinante (Evil Dead 2, 1987) e Uma Noite Alucinante 3 (Army of Darkness, 1992)], todos protagonizados pelo nota 10 Bruce Campbell (foto abaixo), foi uma paixão do diretor, tanto que é bem provável que ele promova um remake do primeiro filme. E foi com esses filmes, assustadoramente trashs, que Raimi impôs seu formato de câmera rápida, movimentos loucos e cenas de impacto, mas com uma grande vantagem: o público não era enganado e não ficava naquele incômodo de não conseguir compreender o que estava sendo exibido, como acontece na infeliz franquia Transformers.
Com "Darkman - Vingança Sem Rosto" (Darkman, 1990), ele provou que podia sair do horror divertido e propor aventuras mais sérias (se é que existe isso no cinema...).

Depois de não deixar dúvidas sobre o seu talento, cheio de fama e prestígio, o grande diretor resolveu produzir um filme parecido com aqueles que o lançaram, com a diferença de ter muito dinheiro pra fazer bacana.
Não foi exatamente o dinheiro que garantiu o bom filme, posto que Raimi já conseguiu a façanha de criar pequenos clássicos nas suas épocas das vacas magras.

Partindo de um argumento simples, moça ingênua destrata uma velha que lança-lhe uma maldição, Raimi conseguiu nos envolver num filme que prende a atenção do início ao fim.

Não é nenhum clássico, tampouco um filme memorável, mas é certo de que alguns de seus momentos serão incorporados à galeria de cenas antológicas de filmes de terror. Um bom exemplo é a eletrizante cena do confronto físico da protagonista com a velha horrenda dentro de um automóvel.
O diretor queria a gracinha da Ellen Page (Juno) como a atriz principal, mas conflitos de agendas fizeram a garota recusar o filme. Sorte nossa que tivemos o prazer de desfrutar da ótima performance da bonitinha Alison Lohman, de "Peixe Grande" (Big Fish, 2003) e "Os Vigaristas" (Matchstick Men, 2003), que foi escalada para assumir o posto da heroína.
Ao seu lado, revelando-se um ator que está melhorando a cada trabalho, temos o equilibrado Justin Long, que encarna um sujeito comum, sem grandes atrativos, mas verdadeiramente convincente.
Apesar do bom par central, o destaque mesmo fica por conta da composição tresloucada de Lorna Raver, que interpreta uma velha feia e furiosa capaz de arrepiar qualquer bom cristão.
O filme é claramente armado pra te pregar grandes sustos, empregando um intervalo incômodo antes das cenas de impacto. Aquele silêncio, aquela pausa, aquele alívio, mas só para o personagem, pois nós, espertos espectadores de filmes de terror, sabemos bem que é só um preparativo para um grande estrondo. O pior é que sabemos exatamente que isso irá acontecer, nos preparamos e assustamos assim mesmo.
Outro trunfo do filme é a economia em efeitos especiais de computador, algo que tem se tornado o único recurso de certas produções. Talvez por respeito às suas produções iniciais, ou por gosto próprio, Sam Raimi optou pelos jogos mecânicos para nos mostrar o visual assustador do longa.

Existe algo abominável no filme, uma coisa que me recuso a dar pistas, mas que me fez entender as críticas agressivas que "Arraste-me para o Inferno" sofreu por certa parte do grande público. Confesso que eu também me senti traído, embora muita coisa indicou que aquela situação iria ocorrer, mas ele (o diretor) bem que podia ter nos enganado pelo contrário. Não estão entendendo nada, não é? Pois é, é porque eu não quero ser claro mesmo.

Há possibilidade do enredo cruel nos deixar aflitos com o rumos dos personagens, mesmo diante da obviedade da fantasia. Eu já escrevi em outras postagens que não tenho medo de filmes de terror, somente "A Vingança do Diabo" me impressionou até hoje, é nem é um filme de grande prestígio. Com relação ao "Arraste-me para o Inferno", eu precisei buscar entrevistas com o elenco e fotos dos atores como "gente normal" para poder abrandar meu insconsciente. Eu fiquei realmente com pena daquelas pessoas... Que bom vê-los de dia e sorridentes em eventos de divulgação do filme. Vejam o semblante agradável de Lorna Raver (à esquerda) e Alison Lohman (à direita) na foto abaixo. Parecem a velha insana e a mocinha assustada do filme?
Esqueçam esse detalhe e confiram o filme, preferencialmente no cinema, e aproveitem esse intervalo de Raimi nas grandes produções, pois não sabemos se os grandes estúdios irão liberá-lo novamente para essas travessuras.

sábado, 1 de agosto de 2009

Não quero mais

Atores que resolveram seguir outro caminho

Existem atores que sonham em ter uma oportunidade para mostrar o seu talento e imaginam que um bom papel será somente o início de uma grande aventura. No entanto, existem aqueles que por competência ou pelo fator sorte conseguem um trabalho de destaque, mas que, depois de sentirem o gosto do sucesso, decidem procurar outra profissão.

Não me refiro àqueles casos em que o artista é esquecido e fica sem oportunidade de trabalho, mas sim sobre quatro atores que se apresentaram em bons trabalhos ainda bem jovens, alguns ainda crianças, e que, por decisão própria, optaram por não continuar na carreira de ator.
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Dois deles apareceram em filmes de grande sucesso e os outros dois em prestigiadas séries de TV.

Josh Saviano se destacou como Paul Pfeiffer, o nerd sensível e carismático do seriado Anos Incríveis (Wonder Years, 1988-1993), e ganhou muitos fãs com a fala mansa e soprosa que emprestou ao personagem. Devido ao grande sucesso de público e crítica, a série teve seis temporadas e, assim como seus colegas de elenco, o pequeno gênio Fred Savage e a engraçadinha Danica McKellar, Josh Saviano trabalhou do início ao fim, permitindo que os espectadores acompanhassem o seu crescimento. O garoto magrelo e narigudo terminou a série como um rapaz magrelo e narigudo. Somente a altura foi uma mudança visível.
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Os protagonistas seguiram a carreira artística, mas Josh Saviano se dedicou aos estudos acadêmicos e se graduou em Direito pela Yeshiva's Benjamin N. Cardozo School of Law, de Manhattan. Atualmente, o ex-ator é um respeitado advogado que atua na cidade de Nova York.

Recentemente, Josh, ou melhor, o Procurador Joshua David Saviano teve de vir a público para esclarecer um boato hilário que tomou conta de vários sites de cinema e rock da internet. Espalharam pela rede que o desaparecido ator era ninguém menos que o polêmico músico Marilyn Manson. Em virtude da semelhança de alguns traços dos dois artistas, principamente o narigão, e do fato de Saviano ter sumido da mídia, muitos internautas afirmavam que os dois eram a mesma pessoa. O cantor, que não se importa com escândalos e lenda urbanas, somente se manifestou após saber que o fato incomodava o jurista. Mostrando as contas, Manson estaria com 19 anos na data do primeiro episódio do seriado, não podendo ser, portanto, a criança que o público viu crescer ao longo de Anos Incríveis. Para finalizar, o debochado ainda arrematou a situação com a frase seguinte: "Se eu tivesse feito esse seriado, eu não teria feito o papel do nerd, teria feito o papel da Winnie [a namoradinha do protagonista]".

Depois de interpretar o garoto Charlie Buckett de "A Fantástica Fábrica de Chocolate" (Willy Wonka & the Chocolate Factory, 1971), o pequeno ator Pete Ostrum retornou aos seus estudos na escola e não teve mais contato com o mundo artístico. Nesse filme, além de atuar, Peter Gardner Ostrum interpretou a canção "I've Got a Golden Ticket". O loirinho simpático (mais engraçadinho do que talentoso) realmente não se deslumbrou com o sucesso do filme e seguiu sua vida, abraçando com naturalidade o seu "papel" de menino "normal".

Durante um certo tempo, ele foi reconhecido e identificado como o protagonista de um dos filmes infantis mais citados no mundo do cinema, no entanto, a perda do reconhecimento não se configurou como uma lástima para Ostrum.
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Em citação pessoal no site IMDb, o ex-ator declarou que viu o seu trabalho no cinema como uma boa experiência, mas não pensava naquilo como sua profissão. Quando o filme terminou, Peter Ostrum disse que era como se aquilo nunca tivesse acontecido. Ele tinha voltado a ser um garoto de novo. Casado e pai de duas crianças, hoje o ator se dedica à sua área de formação, ele se graduou em Medicina Veterinária e trabalha em Nova York.

Douglas Emerson não chegou a conhecer o sucesso, mas tinha tudo para se tornar uma sensação junto ao público adolescente, visto que seus colegas de elenco se tornaram verdadeiros ícones nos anos 90. Por opção, o jovem ator deixou o elenco de Barrados no Baile (Beverly Hills, 90210, 1990- 2000) para seguir a carreira militar.
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O seriado não lançou nenhum astro cinematográfico (não podemos citar a oscarizada Hillary Swank, pois a atriz teve apenas uma breve participação na série), porém é incontestável que seu elenco ficou famoso e ganhou dinheiro, tendo como uma boa referência para o currículo esse trabalho na série. Shannen Doherty, Jennie Garth, Brian Austin Green e Tori Spelling têm prestígio e crédito nos seus trabalhos televisivos. O mesmo poderia ter acontecido com Emerson, que trabalhou somente nos primeiros dois anos da série.

Fazendo o papel de Scott Scanlon, o amigo tranquilo de David Silver (Brian Austin Green), o loiro simplesmente desapareceu do seriado e da vida artística rumo a uma outra missão. O ator ingressou na Força Aérea Americana, seguindo uma tradição familiar, posto que seu pai também havia servido a Força Aérea Britânica. O ator é casado e pai de duas crianças.

lan Mitchell-Smith, um rapaz de corpo esguio e olhar inocente seguia seus estudos de ballet quando foi descoberto por um agente de elenco que procurava jovens atores para um filme do renomado Sidney Lumet. Tendo se saído bem no teste, o jovem ator, então com apenas 13 anos, interpretou o jovem Daniel na produção de mesmo nome. Após essa feliz estréia no cinema (antes ele havia feito um filme para TV), o bailarino atuou no bom filme Vida Selvagem (The Wild Life, 1984) que revelou promissores atores como Chris Penn, Lea Thompson e Eric Stoltz. Na sequência, ele foi convidado para fazer um dos protagonistas do grande sucesso do cinema Mulher Nota 1000 (Weird Science, 1985), um filme que se tornou uma sensação dos anos 80 e que ganhou uma série para TV nos anos 90.


O que poderia ser uma chance de solidificar uma carreira, marcou o ápice da carreira do ator. Depois da boa experiência ao lado de Anthony Michael Hall e Kelly Le Brock, o ex-bailarino fez alguns poucos trabalhos medianos para o cinema e para TV até encerrar sua carreira artística em 1991. O garoto aproveitou sua inteligência para realizar o sonho de se destacar no mundo acadêmico. Graduou-se em História, fez doutorado na área e se tornou professor títular numa universidade norte-americana.
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Antes de terminar esta postagem, eu resolvi, mais uma vez, checar o ótimo IMDb e, diante de novas informações, eu excluí deste artigo a parte relativa a dois outros atores que também tinham se afastado da carreira de ator. Os ex-desistentes, após anos de ausência, retornaram à ativa e já apresentam novos trabalhos. Que sejam bem-vindos de volta: David Charvet, de Baywatch e Melrose Place, e Andrew Shue (o irmão de uma das minhas atrizes favoritas, Elisabeth Shue).
Quanto aos outros, façamos votos de sucesso no outro ofício.