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sábado, 1 de outubro de 2016

O Abutre (Nightcrawler, 2014)



Poucas vezes temos a oportunidade de ver protagonistas tão amorais e tão sem escrúpulos no cinema, e o pior, terminar por gostar deles. O aparentemente ingênuo Louis Bloom nos dá uma lição de como pegar uma ideia de forma oportunista, desenvolvê-la com coragem e se tornar uma referência no produto, sem pudor algum, sem regras morais, sem piedade...

Logo na primeira cena, percebemos que Louis é um homem estranho e deslocado no mundo. Apesar de parecer um sujeito abobalhado, ele nos surpreende ao atacar um vigilante desavisado para tão somente roubar o relógio bacana do sujeito. Depois disso, é revelado que ele pode ir além, tendo a capacidade de enfrentar e coagir pessoas espertas por meio de sua desenvoltura com as palavras e de sua capacidade de observar os pontos fracos dos outros de forma sutil e ardilosa.

Por fim, essa impressão vai por água abaixo quando temos a certeza de que o personagem é um canalha bem articulado.



Em O Abutre (Nightcrawler, 2014), o ótimo Jake Gyllenhaal compõe mais um personagem brilhante para sua galeria de tipos fora do comum. Assim como em Donnie Darko (2001), o ator tomou o cuidado de manter seus olhos sempre bem abertos, sem piscar, sem desviar a visão de seu foco, tudo para potencializar o modo soturno da caracterização. Complementando a composição, por conta própria, Gyllenhaal decidiu emagrecer 10 quilos e usar um cabelo do tipo corte-me, por favor.

No primeiro ato do longa, mesmo sob o impacto da primeira cena, persiste a ideia de que estamos diante de um ladrão medíocre que quer um emprego e construir um nome, mas que ainda não se deu bem por não estar no lugar certo, na hora certa, para a sacada de sua vida. Não obstante a consciência de que poderia parecer patético, ele não se constrange ao pedir um emprego para o dono da empresa de fachada que compra seus itens roubados. Quem vai dar um trabalho a um um ladrão pé-de-chinelo confesso? Ele parece mesmo um estúpido...

Louis Bloom aprendeu grande parte de seu discurso impecável em pesquisas na internet, o que seria algo até plausível para um homem deslocado, desde que ele fizesse uso disso somente naquelas conversas introdutórias e superficiais. O problema é que ele tem a capacidade de manter essa mesma tática memorizada ao longo de uma relação, revelando, assim, seu lado sociopata. Psicótico, Bloom é um autodidata que planeja suas falas e que arma o declínio de seus opositores sem se preocupar com a gravidade do resultado. Um perigo!



Dirigindo noite adentro, Louis se depara com um grave acidente de carro e observa algumas equipes independentes que gravam aqueles momentos funestos para vender às emissoras de TV.  É aí que surge a ideia de comprar uma câmera (também trocando material de roubo), usar um rádio receptor e captar os alertas policiais para chegar antes aos locais dos desastres e dos assassinatos.


Meio descontrolado a princípio, ele arruma encrenca com pessoas próximas às vítimas, com policiais que estranham seu jeitão atabalhoado e com profissionais mais bem preparados (como o interessante personagem de Bill Paxton), que querem afastar aquele "abutre" amador das cenas de sangue e conflito.

E é num desses momentos de empurrões e desentendimentos que ele consegue capturar com mais precisão o resgate de um grave acidentado. Na espreita, ele procura saber a quem levar aquele tipo de filmagem, dirigindo-se, então, a uma emissora que estava no jogo do quanto mais chocante melhor. Logo no primeiro contato, ele conhece a diretora de um programa que procurava mostrar matérias sensacionalistas, vestindo um véu de jornalismo investigativo e de prestação de serviços sociais. Aquele mundo cão da TV...


Com esse material grotesco, ele consegue a atenção da diretora de TV Nina Romina (brilhantemente interpretada pela sempre bela Rene Russo), entrando num esquema de atração e disputa. Ela querendo cenas cada vez mais impactantes, ele querendo cada vez mais estrutura e apoio para crescer naquele ramo. Um alimentando o outro, um querendo devorar o outro. Nessa, os dois se dão bem. Porém, é exatamente nesse jogo que Nina descobre estar nas mãos do bobão. O longo discurso em que Gyllenhall, sem receio algum, propõe (exige!) um romance porque aquilo seria uma extensão de seu negócio, é de deixar qualquer um admirado com seu domínio de texto e gestos. Contudo, falta de escrúpulo por falta de escrúpulo, a proposta imoral, apesar de audaz e desrespeitosa, termina por não ser bem um risco para ela. Seria um vantajoso jogo de interesses, um romance entre picaretas (que merecia algumas cenas mais intensas, penso), uma armação de gato e rato.


O filme traz um debate interessante sobre o que o público, mesmo que inconscientemente, busca no jornalismo da TV. Existe, sim, uma grande parte de expectadores que tem um gosto maior pelos crimes e acidentes locais, deixando de lado as reportagens de abrangências nacionais e internacionais. Isso acontece muito no Brasil também.

Depois de tanta ousadia e de tantas demonstrações de mau-caratismo, terminamos por simpatizar (e até por torcer) pelo personagem de Gyllenhaal, pois sabemos que um tipo como aquele, depois de uma jogada tão bem articulada,  merece se sair bem (lógico que na ficção).

Uma pena não ter havido sequer uma indicação ao Oscar...

Recomendo sem ressalvas!







terça-feira, 13 de setembro de 2016

007 - Operação Skyfall


Sean Connery, um ator do qual eu sou fã, foi uma excelente escolha para iniciar a saga do agente secreto criado por Ian Fleming. Como o famoso James Bond, de codinome 007, o astro provou seu talento e conduziu três filmes da série (um deles não faz parte da franquia oficial) com carisma e segurança. O ícone deixou sua marca ao imprimir um jeito debochado e paquerador no agente, sem, contudo, perder a elegância e a destreza necessárias à composição de um espião de primeira linha.

Ian Fleming não aprovou a escolha de Connery, um ator escocês, para interpretar o personagem, visto que o criador do agente queria o inglês Roger Moore para papel. Porém, Moore estava protagonizando uma série de TV de grande sucesso no momento, O Santo (The Saint, 1962–1969), e não teve chances de rescindir seu contrato televisivo. Descartado o santo, o escritor pediu que o papel fosse oferecido a Cary Grant, também inglês, alegando que este era mais requintado e tinha maior projeção no mundo cinematográfico. Mas os produtores foram firmes e contrataram Sean Connery para o ser o 007. Com o resultado do longa, a objeção deve ter se esvaído, pois o filme teve um estrondoso sucesso e rendeu uma arrecadação muito superior ao investimento.


Após Sean Connery, cinco atores já tiveram a proeza de interpretar o tenaz agente do serviço de espionagem britânico MI6 (Military Intelligence - Section 6): o australiano George Lazenby, que fez somente um filme; o inglês Sir Roger Moore, que embora bem sucedido, deu um tom mais leve ao personagem (e protagonizou cenas mirabolantes e difíceis de se acreditar); Thimothy Dalton, ator britânico nascido no País de Gales, que não brilhou, mas que também não foi um fiasco, e que não participou de um terceiro filme por ter se envolvido em projetos no teatro; Pierce Brosnan, um ator irlandês que só não entrou na frente de Dalton por estar comprometido com um trabalho de sucesso na TV (Remington Steel, 1982-1987), e que, na minha opinião, foi a melhor escolha após Sean Connery. O jeito cínico e elegante de Brosnan foi trabalhado de forma a tornar o herói terno e viril o bastante para seduzir as mulheres, como também ágil e seguro para lidar com os homens; e, por fim, o atual dono do posto, o inglês Daniel Craig, que apesar de ter dividido opiniões quando foi escolhido, deu um novo vigor ao herói e recuperou o desgaste que a franquia vinha sofrendo com os últimos filmes de seu antecessor.

Os filmes protagonizados por Sean Connery, hoje, figuram na galeria de clássicos ou de memoráveis exemplares do cinema, seja por cenas isoladas, seja por todo conjunto. Com relação ao único longa de George Lazenby, podemos considerar que ao menos foi uma história bem contada, com roteiro eficiente e um protagonista mediano. O problema é que as comparações foram inevitáveis, pois Lazenby substituiu um senhor ator e, apesar de ter sido convidado para o filme seguinte, não teve condições para repetir o papel. Com isto, Roger Moore, o queridinho de Fleming (já falecido nesta época), foi convidado novamente e pode aceitar o papel. E não é que o ator caiu no gosto do público? Por outro lado, embora tenha brilhado em grande parte do tempo, é incrível como os filmes protagonizados por Moore envelheceram; da mesma forma que os filmes de Timothy Dalton, um ator que esbanjou talento, ficaram datados.

Porém, nessas contradições da vida, foi o mesmo ótimo Pierce Brosnan que quase afundou a franquia do agente secreto galã.

O problema é que os dois últimos filmes protagonizados pelo ator foram para um lado difícil de se engolir, causando risos até em alguns fãs mais fervorosos da saga. 007 - O Mundo Não É O Bastante (The World Is Not Enough, 1999) não convenceu e 007 - Um Novo Dia Para Morrer (Die Another Day, 2002) ficou sofrível com a cena de surf na geleira derretida e com o carro invísível, sem mencionar que a bela e oscarizada Halle Berry só serviu para ser bolinada, jogada e capturada como a bond girl da vez.

Então, foi com grande surpresa e satisfação que recebemos as vigorosas mundanças na franquia com Casino Royale (idem, 2006), que substituiu Brosnan por Daniel Craig e empregou maior realismo nas cenas de luta. Conduzido pelo talentoso diretor Martin Campbell, que já tinha dirigido o ótimo 007 Contra Goldeney (Goldeneye, 1995), o novo filme reelaborou a conduta do herói e trabalhou cenas de ação que causaram bastante impacto, sem incorrer no ridículo dos dois últimos filmes de Brosnan.

Os fãs sempre criam expectativas ante a produção de uma nova aventura, que precisam trabalhar muito bem o vilão (um personagem que deve ser tão forte e empolgante como o herói), escolher com acerto a atriz que terá o privilégio de ser a bond girl (Eva Green - linda! - não quis ser chamada de bond girl, alegando que sua personagem não era uma mulher como as outras), trazer uma música tema empolgante (constantemente muito bem escolhida) e apresentar as surpresas tecnológicas que ajudarão o agente nos momentos mais apreensivos. Logicamente que o encaixe de cenas de ação impactante num bom roteiro também se revela como trunfos para o sucesso.


Apesar da controvesa escolha de Daniel Craig para o papel, é certo que o ator provou segurança e propriedades para encarar um dos melhores filmes do agente secreto James Bond. Sim, 007 - Operação Skyfall (Skyfall, 2012) foi um desafio para equipe de produção e para por em prova o talento do ator. Como alguém poderia imaginar o Bond, James Bond como um beberrão barbado, incapaz de acertar um tiro num alvo a poucos metros? Somente por meio de um roteiro bem elaborado, uma direção segura e uma interpretação visceral do protagonista.

Durante uma intensa perseguição, com direito a manobras automobilísticas de tirar o fôlego, o nosso herói se vê em cima de um trem em movimento,  numa luta mano a mano com um perigoso assassino profissional. Precisando recuperar um super importante pacote de dados cibernéticos, M. (de novo, a estupenda Judi Dench) ordena que a bela agente Eve (Naomi Harris) atire no inimigo antes que perca os dois de vista. Sem visão e segurança, a moça hesita e informa não ser possível acertar o alvo, mas M., numa tomada de decisão atroz, exige o disparo. Resultado: é o bom e velho Bond que leva o tiro, caindo do trem em movimento, rumo a um gélido e extenso rio.



Dado como morto, o MI6 (Military Intelligence - Section 6) inicia o processo de aposentadoria de M., em virtude da exposição que o roubo de dados estava promovendo no serviço, citando, muito sem real consideração, o incidente de Bond.

Diante de ataques cibernéticos e explosões pungentes, o herói retorna do limbo para ajudar sua arrogante chefe que, no fundo, tem uma relação especial com Bond. Não por acaso, numa cena muito interessante, ao ouvir o codinome da implacável senhora, o herói se refere a ela como bitch.

Despreparado, angustiado e sedento por vingança, James Bond parte para uma missão de perigo extremo, tendo de lidar com um dos melhores inimigos criados pela saga, o terrorista virtual Silva (um fenomenal Javier Bardem).




A história é longa e tem vários momentos de diferentes arranjos e concepções, condensando com boa dosagem de personagens ricos em suas dimensões, assim como cenários e locações aprazíveis. O filme dá um considerável destaque à personagem M., traz uma partner interessante para Bond e apresenta o o novo Q. da era digital. Acertados foram os momentos em que antigos filmes tiveram sutis homenagens.

Não tenham dúvida e confiram este exemplar  que certamente entrará para a lista dos melhores filmes do personagem criado por Ian Fleming.


Notas: (a) nem prestem muita atenção na bond girl de Bérénice Marlohe, pois a moça - bonita e exótica - entra e sai de cena sem deixar muita lembrança.
            (b) divirtam-se com a interpretação digna de um Oscar de Javier Bardem e não levem muito a sério tudo o que o personagem afirma.


            

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O Espelho (Oculus, 2014)



Após passar anos internado em um hospital psiquiátrico, pelo fato de ter sido acusado do assassinato de seus pais, o jovem Tim obtém a liberdade e é recebido com carinho por Kaylie, sua bela irmã gêmea. A moça não somente acredita na inocência do irmão, como também se mostra determinada a provar sua inocência, elaborando um intrincado plano para revisitar o momento da tragédia. Assim, a obstinada heroína leva o rapaz de volta à antiga mansão em que moravam e empreende sua estratégia para despertar a maldição vinda de um espelho adquirido numa loja de raridades pelos seus pais.


Até parece que é bom, mas O Espelho (Oculus, 2014), seguindo a linha do terror técnico e fácil, concentra-se em cenas armadas para assustar (que nem sempre funcionam) e em outras criadas para chocar, afinal, não é sempre que vimos alguém mastigando vidro acidentalmente. Ademais, o raso argumento de uma peça que pode ser um portal para o lado negro já foi exaustivamente usado em produções do gênero. Acontece também que pouco é construído para que o medo se instaure de forma eficiente, visto que situações e personagens não são desenvolvidos sem os habituais clichês dos filmes de terror.

Só tem coisa ruim?

Não.

O mérito fica por conta do bom entrelaçamento feito entre as cenas do passado e as do e presente, fazendo com que, por meio de uma sequência não linear, o público entenda o que aconteceu na ocasião da morte dos pais e qual o efeito disso no momento atual, sem necessidade de isoladas situações de flash-back. Assim, destaque para o trabalho de edição de cenas e para o desempenho da dupla de atores na fase jovem, a ruiva bonitinha Karen Gillan, de Guardiões da Galáxia (Guardians of the Galaxy, 2014), e o promissor Brenton Thwaites, de Malévola (Maleficent, 2014). Não se pode deixar de considerar a sinceridade cênica dos atores infantis, a menina Annalise Basso e o garoto Garret Ryan, e a firmeza da talentosa Katee Sackhoff, que também se sai bem como a mãe que enlouquece gradativamente. 

Quanto ao espelho, torça para que ele se quebre logo e abrevie o final de uma história tão pouco inspirada.




quinta-feira, 17 de julho de 2014

A Marca do Medo (The Quiet Ones, 2014)




Procurando seguir a linha do bem-sucedido Invocação do Mal (The Conjuring, 2013), este filme foi divulgado como baseado em fato reais, tendo ainda ressaltado seu vínculo com a mesma produtora de longas de relativo sucesso, como Deixe-me Entrar (Let Me In, 2010) e A Mulher de Preto (The Woman in Black, 2012).

Outro ponto que merece destaque é o trailer oficial da produção. Utilizando parte de suas eficientes cenas e um visual que salta aos olhos, a Hammer (aquela mesma dos filmes do Christopher Lee, mas completamente repaginada) conseguiu cativar um público que ficou curioso e cheio de expectativas com relação ao filme.


Nesse cenário de filmes de terror estapafúrdios, vislumbrar um longa bem produzido e com uma história verídica a ser contada, mesmo sabendo que as ciladas são frequentes, já é um certo incentivo para para se deslocar às salas de cinema e torcer por alguns sustos.

Não é um filme ruim, mas não é bem o que os espertos anúncios passaram. Embora inspirado num fato real, a história foi significativamente alterada para obter aquela linguagem padrão de filmes de terror (eu não quis escrever clichê). Assim, ao contrário de Invocação do Mal, que se atreveu a mudar parte do relato verídico para garantir uma roupagem cinematográfica de maior impacto, esse The Quiet Ones pegou apenas o mote e criou personagens e ideias diferentes do fato real.

Infelizmente, pelas já comentadas decepções com o filme, este A Marca do Medo não terá o mesmo destino de seus irmãozinhos da Hammer. Deixe-me Entrar, refilmagem do cultuado filme sueco Deixa Ela Entrar (Làt den rätte komma, 2008), foi muito bem na tela grande, ao passo que A Mulher de Preto teve um desempenho razoável, talvez pela presença de Daniel "Harry Potter" Radcliffe,  sobrando para essa terceira produção o menor impacto para público e crítica.


Um professor universitário (Jared Harris) é cético com relação às aparições de fantasmas, entendendo que seres humanos podem, por meio de intensa atividade mental, criar situações que se caracterizam como obras do sobrenatural ou de possessão demoníaca. Seguindo esta ideia, ele decide criar um grupo de pesquisa e experimentos, chamando alguns de seus alunos para empreitada. Assim, em virtude de problemas na universidade, o professor convida o grupo a desenvolver o método numa isolada mansão situada em local bucólico (grande originalidade!). Com ele, seguem para a experiência os alunos Harry Abrams (Rory Fleck-Byrne) e Krissi Dalton (Erin Richards), a loira provocante que gosta de transar, e o tímido e bem-intencionado cinegrafista Brian McNeil (Sam Claflin), incumbido de registrar as sessões de investigação.


A principal figura do projeto é a jovem Jane Harper (Olivia Cooke), uma garota com sérios problemas emocionais, que não se deu bem com as famílias que a adotaram e que vivia sob a tutela de instituições psiquiátricas. Perturbada e capaz de criar situações assustadoras em virtude de seu suposto poder paranormal, a paciente se torna o objeto perfeito para as teorias do professor.

Acossada e submetida a constrangedores testes, Jane começa a ficar cada vez mais violenta, terminando por criar uma circunstância pior do que os pesquisadores podiam imaginar e manter sob controle.



Aproveitando-se dos registros audiovisuais do personagem de Claflin, o filme lança mão, ainda que em dosagem razoável, das incômodas sequências de found footage, algo muito explorado em vários filmes do gênero, mas que pouco têm ajudado na obtenção de boas e assustadoras cenas para esse tipo de longa.

Entre sons estrondosos, boa ambientação e uma direção mediana, não há muita coisa além para arrebatar os espectadores, fazendo com que a decepção seja ainda maior com o final previsível e sem diferencial.

Olivia Cooke e Sam Claflim conseguem se sair bem nos seus papéis, criando um clima de cumplicidade cênica e romance quase convincente. Destaque também para a canastrice elegante de Jared Harris.

À critério.




sábado, 17 de maio de 2014

Efeitos Visuais em Harry Potter

Sabemos que muitos cenários, objetos e até personagens presentes nas grandes produções são inseridos por meio de CGI, mas a tecnologia está tão avançada que nem sempre nos damos conta de que simples detalhes também foram incluídos por este recurso.

Este vídeo da cinessérie Harry Potter nos mostra que os efeitos visuais criados por computação gráfica estão cada vez mais perfeitos.





sábado, 1 de março de 2014

A Computação Gráfica de Gravidade

Um dos melhores filmes de 2013, com grandes chances no Oscar de 2014, teve um arrojado trabalho para obter seus incríveis efeitos visuais.

Este vídeo mostra alguns detalhes de composições de cenas de Gravidade (Gravity, 2013).







sábado, 22 de fevereiro de 2014

Efeitos Visuais: Vencedores do Oscar

A constante evolução da magia do cinema
























Notem que alguns mais antigos continuam quase perfeitos se comparados a outros dos dias de hoje.