.Primeiro: a escolha do título em português foi muito infeliz, remetendo-nos àqueles filmes patéticos de ação em que atores renomados, uma vez ou outra, os fazem por força de contratos ou por cachês atrativos.
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Segundo: o cartaz do filme tem uma diagramação pouco atrativa e os atores principais estão em poses de que tentam parecer engraçadas. .
Terceiro: Vejam só o que escreveram nos cartazes de divulgação!!! "Uma comédia de matar... Incrivelmente engraçada e muito original", "Atire primeiro, divirta-se depois"... Difícil, não?
Quarto: a maioria das pessoas acredita no talento de Colin Farrell, mas muitos sabem que ele vinha de uma seqüência de filmes... Hum! Digamos... "Cinemão Hollywoodiano demais!", tais como "S.W.A.T. - Comando Especial", "Alexandre", "Miami Vice" etc. É claro que podemos ressalvar alguns filmes, mas esses citados tiveram maior repercussão.
Colin Farrell já havia atuado em outros filmes, mas eu só fui notá-lo no interessante "Minority Report - A Nova Lei" (Minority Report, USA, 2002), ao lado de Tom Cruise, Max von Sydow e Kathryn Morris, num papel secundário que serviu para o ator ser visto como o segundo herói da trama. Depois vieram o mediano "Por um fio" (Phone booth, USA, 2002), o injustiçado "Demolidor - O homem sem medo" (Daredevil, USA, 2003), com Ben Affleck, filme pouco aceito pelo grande público, mas que revelou a capacidade de Farrell em compor tipos esquisitos, e o ótimo "O novato" (The Recruit, USA, 2003), uma produção impecável onde o ator teve o privilégio de contracenar com o astro Al Pacino. A partir de então, a fama do ator já estava solidificada.
Não é fácil classificar alguns filmes, mas, no caso de "Na Mira do Chefe", inobstante o inegável humor negro, não consigo defini-lo como "comédia", mas também não o classificaria como "drama". Filme de ação? Também não sei. Não importa! O filme te contagia do início ao fim com sua ótima fotografia, diálogos interessantes e ótimas interpretações dos atores.
Vamos à trama de "Na Mira do Chefe": dois assassinos profissionais, um mais experiente e outro praticamente iniciante (Farrell), são mandados para a pacata cidade turística de Bruges (que dá o título original ao filme), na Bélgica, onde deverão ficar num hotel tranqüilo, aguardando as instruções do "Chefe" para o trabalho que irão executar naquele local.
Quando já estamos entretidos com os passeios dos dois "turistas" e com a paquera que Ray arruma nas noites frias da cidade (com a morna atriz Clémense Poésy), o filme nos mostra, em cenas em flashbacks, fatos que justificam o tom angustiado do rapaz e sua pouca valorização da vida. 
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O filme é tão bem conduzido que até esquecemos de um ator em destaque no pôster, o sempre bem-vindo Ralph Fiennes. Num papel surpresa, o grande ator dá um outro rumo à história e contribui em muito para o fortalecimento da narrativa.
Portanto, não se deixem enganar pelo título em português e pela escolha inadequada do cartaz. Assistam ao filme e tenham um bom entretenimento.



Existem vários filmes de TV que podem ser citados e que servem para comprovar o talento da atriz, tais como: Elvis e a Rainha (com Don Johnson, de Miami Vice), Erros do Passado, O Assédio do Poder, Encontros Fatais (com Jennifer O'Neal, de Verão de 42), Fuga na Selva (com Julian Sands, de Encaixotando Helena), Sem Chance de Cura, Segredos do Passado (com Walter Matthau), Múltipla Identidade (com JoBeth Williams, de Poltergeist O Fênomeno), Perseguição Sem Limites e "Love on the Run" (com Alec Baldwin).


















Em pesquisa realizada junto aos leitores, a revista “FHM” anunciou que a mulher mais sexy do mundo é Megan Fox. A morena de 21 anos participou do longa “

