domingo, 24 de junho de 2012

O Pacto (The Pact, 2012)



Do título à sinopse, passando pelo batido pôster, como também pelas frases de divulgação pouco criativas ("Você está sozinho em sua casa?" e "Algumas portas jamais deveriam ser abertas"), nada sugeria algum tipo de novidade neste O Pacto  (The Pact, 2012), pelo contrário, parecia uma mistura de O Chamado (The Ring, 2002), de InSight (2012), de Vítimas do Desconhecido (Impulse, 1984)  e de tantos outros filmes que colocam jovens bonitas e solitárias em situações de terror e violência.

Vejam só se não parece o enredo de algo já assistido: a bela Annie precisa voltar à sua cidade natal para o funeral de sua mãe, tendo de se hospedar no seu velho lar e se deparar com antigos segredos e traumas do passado. Nada inovador, não é mesmo? Porém, a reviravolta nos acontecimentos e o bom desempenho da protagonista fazem com que o longa O Pacto tenha um resultado acima da média, garantindo seu leve afastamento do amontoado de lugares comuns que temos assistido ao longo desses anos.


Para descobrir que se tratava de um bom filme, eu tive de arriscar e me concentrar num dos poucos fatores que me despertaram a vontade de conferir o longa. Aí é que eu digo: o que uma cena inspirada e um trailer bem editado podem fazer com você... Eu não tinha maiores informações sobre a produção, visto que o filme foi pouco divulgado aqui no Brasil, mas resolvi assisti-lo por causa do bem sacado teaser oficial.

Se o público esperava por estranhos barulhos pela casa e visões assustadoras, certamente ficou feliz com o que viu logo no primeiro ato do filme, que não evitou o famoso clichê da garota assustada que pede ajuda à polícia e é desacreditada pela história pouco coerente. E como não poderia faltar, há o policial meio galã (divorciado e amargurado com a ausência da filha pequena) que sente algo sincero na moça (ou gosta de suas pernocas e curvas generosas) e resolve ajudá-la.


Incomodada com o desaparecimento da irmã e tendo de zelar pela segurança da sobrinha pequena, a jovem se vê obrigada a iniciar uma investigação sobre o passado de sua severa mãe, descobrindo que  aquela mulher não era uma megera somente no limite do lar.

Com um desenvolvimento eficaz e cenas bem diretas (algumas até mal roteirizadas), o longa consegue prender a atenção e apresentar uma trama bem amarrada, não deixando lacunas ou surpresas mal explicadas, algo muito comum em filmes do gênero.


Estrelado pela belíssima Caity Lotz, da série de TV Death Valley (2011), uma atriz ainda sem muita expressão cinematográfica (mas que promete...), e pelo outrora quase astro Casper Van Dien, o protagonista do iconográfico Tropas Estelares (Starship Troopers, 1997), de Paul Verhoeven, o filme O Pacto teve sua estréia no Festival de Sundance e despertou a atenção do público sedento por boas novidades no gênero suspense com sobrenatural.



Destaque para aquelas famigeradas cenas feitas para provocar sustos, que você sabe que irão acontecer, que você percebe o prenúncio do susto iminente e que, ainda assim, você acaba se assustando.


Direto da modernidade, boa também a cena em que a jovem indefesa, sozinha em casa,  está conversando com a garotinha pela webcam e a menina pergunta quem é a pessoa que está atrás dela...


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domingo, 3 de junho de 2012

Frases Memoráveis do Cinema - 5ª Parte

Depois de um intervalo mais longo, retorno com as postagens das Frases Memoráveis do Cinema. Confiram as partes 1, 2, 3 e 4 neste blog. 

Mais uma vez, conto que grande parte das frases foram extraídas da última lista divulgada pelo AFI (American Film Institute) e que todas foram checadas na Sessão Quotes do IMDb, como também, apenas para alguns caso, no The Internet Movie Script Database (IMSDb). 

Nesta Parte 5, inseri algumas frases que não chegam a ser célebres, mas que são lembradas e não deixam de ser curiosas, assim como sugestões que recebi por e-mail.


"Mrs. Robinson, you're trying to seduce me, aren't you?"
Tradução: Sra. Robinson, está tentando me seduzir, não está?
Filme: A primeira noite de um homem (The Graduate, 1967)
Quem diz: Benjamin Braddock (Dustin Hoffman).


A frase:"Mediocrities everywhere, I absolve you!"
(Mediocridades por toda parte, eu vos absolvo!)
Frase do mordaz Antonio Salieri composto pelo talentoso F. Murray Abraham,
em Amadeus (idem, 1984).

"Fasten your seatbelts, it's going to be a bumpy night!"
Tradução: Apertem os cintos, vai ser uma noite turbulenta!
Filme: A malvada (All About Eve, 1950)
Quem diz: Margo Channing (Bette Davis).

"We didn't need dialogue. We had faces!"
Tradução: Não precisávamos de diálogo. Tínhamos rostos! [expressivos]
Filme: Crepúsculo dos Deuses (Sunset Boulevard, 1950)
Quem diz: Norma Desmond (Gloria Swanson).

"Get away from her, you bitch!"
Tradução: Saia de perto dela, sua p...!
Filme: Aliens - O resgate (Aliens, 1986)
Quem diz: Ellen Ripley (Sigourney Weaver).

"Can I borrow your underpants for ten minutes?"
Tradução: Você me emprestar sua calcinha por dez minutos?
Filme: Gatinhas e gatões (Sixteen candles, 1984)
Quem diz: Ted (Anthony Michael Hall).

"I'd hate to take a bite outta you. You're a cookie full of arsenic."
Tradução: Odiaria dar uma mordida em você. Você é um biscoito cheio de veneno.
Filme: A embriaguês do sucesso (Sweet Smell of Success, 1957)
Quem diz: J. J. Hunsecker (Burt Lancaster).


"Oh, Jerry, don't let's ask for the moon. We have the stars."
Tradução: Oh, Jerry, não vamos pedir a lua. Temos as estrelas.
Filme: A estranha passageira (Now, Voyager, 1942)
Quem diz: Charlotte Vale (Bette Davis)