Philip K. Dick (1928-1982) teve vários de seus contos e romances adaptados para o cinema pelo fato de suas histórias conseguirem combinar personagens próximos do normal a um mundo diferente daquele em que vivemos. Os argumentos criativos proporcionaram filmes que prosperaram nas bilheteriass, como o cult movie Blade Runner O Caçado de Andróides (Blade Runner, 1982), o arrasa-quarteirão O Vingador do Futuro (Total Recall, 1990) e o bem produzido Minority Report - A Nova Lei (Minority Report, 2002). Também, temos o injustiçado Impostor (idem, 2002), um filme que não ganhou grandes projeções devido a um trabalho de divulgação mal feito.
Desta vez, é um pequeno conto do autor futurista que é usado como base para mais uma ficção hollywoodiana. Agentes do Destino (Adjustment Bureau, 2011) é uma adaptação de The Adjustment Team (1954), que, para se tornar um longa-metragem, precisou sofrer algumas intervenções na linha narrativa, assim como receber elementos não presentes na obra original.
Talvez por isto o filme não tenha obtido um bom resultado, pois os roteiristas (sim, eles de novo...) excederam nas explicações de algo que poderia ter ficado na penumbra, como acontece em contos fantásticos.
A sinopse é interessante: um talentoso congressista, com grande futuro no cenário político, conhece uma bela bailarina e fica completamente apaixonado, mas, a partir de então, começa a ser monitorado por um grupo de homens que quer reconduzi-lo à sua trajetória profissional. O que parecia ser somente uma intervenção inconveniente se revela como uma ameaça real para ele e a para sua nova namorada.
Como não poderia deixar de ser, uma vez que o filme é baseado numa história de Philip K. Dick, a trama fica obscura e o realismo fantástico ganha força ao longo do desenvolvimento.
O produtor e escritor George Nolfi, que já revelou sua proximidade com filmes de tramas ágeis ao roteirizar O Ultimato Bourne (The Bourne Ultimatum, 2007), Doze Homens e Outro Segredo (Ocean's Twelve, 2004) e Linha do Tempo (Timeline, 2003), nesta produção, faz sua estréia como diretor, trabalhando mais uma vez com Matt Damon, o astro da Trilogia Bourne.
Como a mocinha, temos a atriz em ascensão Emily Blunt, que chamou a atenção do grande público como a cínica secretária de Meryl Streep em O Diabo Veste Prada (The Evil wears Prada, 2006) e que, neste trabalho, nos dá mais uma prova de que tem beleza e talento de sobra.
No mais, fica a dica para um sessão mediana de entretenimento, infelizmente, prejudicada pela má organização das idéias e pela insistência numa história de amor confusa.
Como a mocinha, temos a atriz em ascensão Emily Blunt, que chamou a atenção do grande público como a cínica secretária de Meryl Streep em O Diabo Veste Prada (The Evil wears Prada, 2006) e que, neste trabalho, nos dá mais uma prova de que tem beleza e talento de sobra.
No mais, fica a dica para um sessão mediana de entretenimento, infelizmente, prejudicada pela má organização das idéias e pela insistência numa história de amor confusa.

















Existem vários filmes de TV que podem ser citados e que servem para comprovar o talento da atriz, tais como: Elvis e a Rainha (com Don Johnson, de Miami Vice), Erros do Passado, O Assédio do Poder, Encontros Fatais (com Jennifer O'Neal, de Verão de 42), Fuga na Selva (com Julian Sands, de Encaixotando Helena), Sem Chance de Cura, Segredos do Passado (com Walter Matthau), Múltipla Identidade (com JoBeth Williams, de Poltergeist O Fênomeno), Perseguição Sem Limites e "Love on the Run" (com Alec Baldwin).







































