sábado, 25 de setembro de 2010

Frases Memoráveis do Cinema - 1ª Parte

Assim como no Top 10 das Mais Belas Mulheres da História do Cinema, para fechar esta postagem eu consultei várias listas das Melhores Frases do Cinema. O texto a seguir também me tomou um certo tempo por ter demandado busca por fotos, organização das informações e verificação das procedências. Aproveitando o ensejo, informo que as postagens Suspense, Sustos e Loiras Surpreendente, Caroline?, O Chamado e Quem é Jeff East? foram verdadeiras consolidações de pesquisas.


Revistas, jornais e, principalmente, a internet (leia-se Google) foram minhas fontes de informação. Também li todas as frases da última divulgação feita pela AFI (American Film Institute), que tem tradição de, a cada ano, eleger os “100 mais” de alguma coisa.


Todas as frases foram checadas nas sessões Quotes do IMDb (Internet Movie Database), o que me fez constatar que as pessoas não têm cuidado em escrever ou transcrever informações, visto que muitos sites apresentavam as frases com erros de referência (equivocando-se até com relação ao ator) e erros de redação (tempos verbais incorretos foram identificados).


Eu não quis escrever todas, pois, desta forma, seria a cópia do trabalho de algum lugar. Assim sendo, inseri algumas que eu achei que deveriam constar na lista de frases memoráveis, excluí aquelas que não me marcaram, tampouco me pareceram singulares, e mantive aquelas que eu realmente gostei.

Sim, é uma lista sincera.

Não vou postar todas de uma vez. Segue, então, a primeira leva. :-)


A frase: “Why so serious?” (Por que tão sério?)
Quem proferiu: Coringa (Heath Ledger)
Qual filme: Batman - O Cavalheiro das Trevas (The Dark Knight, 2008)

A frase: ''You don't understand! I coulda had class. I coulda been a contender. I could've been somebody, instead of a bum, which is what I am'' (Você não entende! Eu poderia ter classe! Eu poderia ser um lutador. Eu poderia ter sido alguém, ao invés de um vagabundo, que é o que eu sou).
Quem proferiu: Terry Malloy, o personagem do super astro Marlon Brando, no filme Sindicato de Ladrões (On the Waterfront, 1954)


A frase: "I see dead people" (Eu vejo pessoas mortas),
por Cole Sear (Harley Joey Osment), em O Sexto Sentido. (The Sixth Sense, 1999)

A frase: Houston, we have a problem." (Houston, nós temos um problema)
Quem disse: o astronauta Jim Lovell (Tom Hanks)
Qual filme: Apollo 13: Do Desastre ao Triunfo (Apollo 13, 1995).



A frase: I`ll be back” (Eu voltarei)
O Exterminador "Arnold Schwarzenegger"do Futuro
O Exterminador do Futuro (Terminator, 1980)



A frase: "You make me wanna be a better man" (Você me faz querer ser um homem melhor)
Quem disse: Melvin (Jack Nicholson)
No filme: Melhor Impossível (As Good as It Gets, 1997).
As frases:
We`ll always have Paris” (Nós sempre teremos Paris)
 "I think this is the beginning of a beautiful friendship" (Eu penso que isto é o início de uma bela amizade) e "Here's looking at you, kid." (Estão de olho em você, garota)
Todas proferidas pelo personagem de Humphrey Bogart no filme Casablanca (Idem, 1942).

A frase: You can't lose something you never had.” (Você não pode perder alguém que nunca teve.)
De quem: Kate Hudson (como Andie). 
No filme: Como Perder um Homem em 10 dias (How to Lose a Guy in 10 Days, 2003)


A frase: "I´m gonna make him an offer he can´t refuse" (Eu vou fazer uma proposta que ele não poderá recusar), por Marlon Brando (como Don Corleone), em O Poderoso Chefão (The Godfather, 1972).


A frase: "I want to be alone." (Eu quero ficar sozinha)
Quem proferiu: Greta Garbo
Grand Hotel (1932).

A frase: "I'm not your fucking mommy!" (tradução não permitida)
Proferida por Naomi Watts (como Rachel Keller), no filme O Chamado 2 (The Ring 2, 2005), e também por Vera Farmiga (como Kate Coleman), no filme A Órfã (Orphan, 2009).

domingo, 19 de setembro de 2010

Museu das Perucas de Animação

Os mais aficionados em desenhos animados identificarão facilmente a quem pertence cada tipo de cabelo da ilustração abaixo. Alguns foram tão bem idealizados que eu consegui me lembrar do personagem no mesmo instante. Você consegue identificar a quem pertence as "perucas"?

Envelheceram bem

Dispensando os excessos cometidos nas plásticos e no uso do botox por várias celebridades, alguns artistas deixaram para trás a juventude, mas se tornaram provas de que idade e boa aparência podem caminhar juntos.
Michelle Pfeiffer
Michael Douglas
Madonna
Richard Gere
Susan Sarandon
Kevin Bacon

sábado, 4 de setembro de 2010

Homenagem a Alfred Hitchcock

A genial Jodie Foster fazendo as vezes de Tippi Hedren em Os Pássaros (The Birds, 1963)
Diante da onda de remakes que vem inundando Hollywood com produções fracas e elenco escolhido por outro motivo que não o talento, a revista Vanity Fair, num momento de criatividade, decidiu recriar cenas clássicas de filmes do Mestre do Suspense Alfred Hitchcock, utilizando astros da atualidade.

No cenário de refilmagens ruins, torna-se agradável idealizar produções que, talvez, nunca saiam de projetos, mas que pelo menos nos proporcionam imagens marcantes e nos poupam do desgosto de assistir algo decepcionante.


As fotomontagens estão no artigo “The 2008 Hollywood Portfolio: Hitchcock Classics”, na edição de março de 2010 de revista.


Algumas escolhas foram acertadas, pois sugeriram atores que têm linhas de interpretação adequadas à atmosfera do filme proposto, tendo ocorrido também a sugestão de astros que possuem semelhanças físicas e artísticas com os atores dos filmes originais.


Eu também gostei de ver Jodie Foster e Naomi Watts, duas de minhas atrizes favoritas, nas sugestões para o clássico Os Pássaros (The Birds, 1963) e para o mediano Marnie - Confissões de Uma Ladra (Marnie, 1964). Curiosamente, Watts esteve cotada para a refilmagem de Os Pássaros, o que reforçou o apelido maldoso que a atriz ganhou em Hollywood de Miss Remake. Felizmente, ou infelizmente, o projeto está na gaveta.


No aspecto "nada a ver", posso dizer que me decepcionei com a imagem de Renée Zellweger para fazer o papel que consagrou Kim Novak no cult Um Corpo que Cai (Vertigo, 1958), assim como ver o roliço e desengonçado Seth Rogen no lugar do sofisticado Cary Grant em Intriga Internacional (North by Norhwest, 1959), um filme que é considerado um dos grandes trabalhos técnicos do Mestre. Quanto a Zellweger, a atriz tem rosto de menina ingênua e não se adequaria ao papel de uma loira fria, clássica e distante, perfeitamente defendida por Novak. A outra inadequação ficou com o uso da imagem de Marion Cotillard.
Falando em requinte, outro filme que segue essa linha é Ladrão de Casaca (To Catch a Thief, 1955), também estrelado por Cary Grant. A Vanity Fair sugeriu o bacana e performático Robert Downey Jr. para o papel, trazendo a imagem de sua colega do arrasa-quarteirão Homem de Ferro (Iron Man, 2008), a elegante e talentosa Gwyneth Paltrow, para assumir o posto da princesa Grace Kelly.

Falando da princesa, temos a fotomontagem de mais um filme estrelado por Grace Kelly, que traz Charlize Theron no papel da esposa infiel em Disque M para Matar (Dial M for Murder, 1954). Uma escolha  acertada, visto que Theron tem todos os atributos para o papel da loira infiel, bonita e sofisticada.

Outra sugestão agradável. O aspecto tenso da personagem Marnie seria bem conduzido por uma atriz de  potencial como Naomi Watts. Tippi Hedren, a belíssima loira do original, não tem o mesmo talento de Watts.


Estranha também é a sugestão de Marion Cotillard para o papel que tornou Janet Leigh uma lenda viva para o cinema. É certo que ninguém duvida da competência da oscarizada Cotillard, mas fica difícil imaginá-la nas demais cenas do clássico Psicose (Psycho, 1960). Será que ainda há tempo de sugerir  a deliciosa Jamie Lee Curtis?
Seth Rogen sugerido para o papel que foi de Cary Grant em Intriga Internacional (North by Northwest, 1959)

Renée Zellweger sugerida para o papel que foi de Kim Novak em Um Corpo que Cai (Vertigo, 1958)


Emile Rirsch e James McAvoy, provavelmente, acertariam o tom  no dueto entre o tenista certinho e o playboy descompensado no intrigante Pacto Sinistro (Strangers on a Train, 1951). Farley Granger e Robert Walker deram vida a esses personagens na produção de Hitchcock.


Em Rebecca, a Mulher Inesquecível (Rebecca, 1940), Joan Fontaine sofreu com os jogos cruéis de uma governanta diabólica interpretada por Judith Anderson. Numa sugestão bem coerente, visto que o filme se passa no Reino Unido, nada melhor do que trazer a imagem da excelente atriz inglesa Keira Knightley. Jennifer Jason-Leigh, acostumada a papéis de mulheres histéricas, também ficaria bem no papel da malvada Mrs. Danvers.