A Hora do Mal (Weapons, 2025) parece uma tentativa de o diretor Zach Cregger se redimir do fraco Noites Brutais (Barbarian, 2022), um filme de premissa interessante, mas de desenvolvimento grotesto e ruim.
Este A Hora do Mal traz uma história bem original e de roteiro bem delineado (também executado por Creeger), tanto que o longa trancorre facilmente, sem risco de te fazer cair no tédio.
O longa é protagonizado por Josh Brolin (em atuação mediana), Julia Garner, Alden Ehrenreich e a sempre grandiosa Amy Madigan.
Em uma região de subúrbio norte-americano, 17 crianças de uma mesma sala de ensino infantil desaparecem no mesmo horário de uma madrugada, à exceção de um menino quietinho e bondoso.
O fato deixa mistério, medo e revolta na população, principalmente nos pais dos inocentes desaparecidos. Desesperados e sem respostas precisas da polícia, alguns pais e outros cidadãos decidem colocar a culpa na jovem professora, que, acuada, passa a investigar o caso por conta própria.
Assim, ela se mostra não somente determinada, mas uma garota corajosa e sagaz. A sua intérprete, a bonitinha e talentosa Julia Garner não faz feio e mostra que é uma das boas atrizes de sua geração.
E o elenco todo está muito bem afinado, com destaque para os desempenhos de Alden Ehrenreich, Austin Abrams e Benedict Wong, como Marcus, o diretor da escola.
Para quem gosta de ocultismo é um prato cheio. O filme prova que ainda é possível se fazer terror com criatividade, sustos bem elaborados, dinamismo e, acredite, bom humor.
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