Navegar pela parte obscura da internet e conhecer pessoas por chats pode não ser uma abordagem inovadora em filmes, no entanto, The Den (2013) traz uma proposta menos superficial sobre as relações em redes sociais e consegue envolver o espectador no seu gradativo suspense.
Uma jovem estudante (a bonitinha Melanie Papalia) consegue a aprovação de seu projeto numa instituição de ensino, recebendo um recurso para efetuar uma pesquisa sobre interações no ambiente virtual e desenvolver uma dissertação sobre o assunto. De forma mais direta, a garota pretendia abordar o que são essas relações cibernéticas. Afinal, conhecemos realmente quem está do outro lado do computador? As relações de amizade e o convívio virtual suprem a necessidade de contato físico e social? Não respondam.
Acostumada aos chats com webcam, a garota inicia seu trabalho dando uma tranquila sequência às atividades que já eram habituais em sua vida. Pretendendo se aprofundar mais em aspectos que impactassem seu trabalho acadêmico, a jovem parte em busca de novos e vários contatos, descartando num clique aquilo que não a interessava, e sempre se sentindo segura no conforto de seu lar. E ela encontra de tudo: mocinhas carentes, adultos tarados, adolescentes a fim de conversar obscenidades e... psicopatas assassinos. Até a garota perceber que o perigo era real e iminente, algo aterrador já estava acontecendo.
Em sequências interessantes, na busca por melhores informações sobre o mistério que estava se instaurando, ela descobre que a rede de "amigos" pouco tinha a ver com a importância do termo. Em determinada sequência, o melhor amigo de seu namorado pergunta para ela o que é ver alguém recentemente: "um ano, dois meses, três semanas?"; assim como outra "amiga" do rapaz solta um seguro e óbvio argumento: "ele está na minha lista de amigos, mas eu não o vejo desde a escola infantil!", justificando que não tem de dar notícias sobre alguém que está na sua lista de rede social, mesmo que essa pessoa figure como "amigo". Algo mais ou menos assim.
Acostumada aos chats com webcam, a garota inicia seu trabalho dando uma tranquila sequência às atividades que já eram habituais em sua vida. Pretendendo se aprofundar mais em aspectos que impactassem seu trabalho acadêmico, a jovem parte em busca de novos e vários contatos, descartando num clique aquilo que não a interessava, e sempre se sentindo segura no conforto de seu lar. E ela encontra de tudo: mocinhas carentes, adultos tarados, adolescentes a fim de conversar obscenidades e... psicopatas assassinos. Até a garota perceber que o perigo era real e iminente, algo aterrador já estava acontecendo.
Em sequências interessantes, na busca por melhores informações sobre o mistério que estava se instaurando, ela descobre que a rede de "amigos" pouco tinha a ver com a importância do termo. Em determinada sequência, o melhor amigo de seu namorado pergunta para ela o que é ver alguém recentemente: "um ano, dois meses, três semanas?"; assim como outra "amiga" do rapaz solta um seguro e óbvio argumento: "ele está na minha lista de amigos, mas eu não o vejo desde a escola infantil!", justificando que não tem de dar notícias sobre alguém que está na sua lista de rede social, mesmo que essa pessoa figure como "amigo". Algo mais ou menos assim.
Talvez, muito talvez, o longa pareça confuso para quem não está habituado com o mundo virtual, prejudicando o entendimento sobre a vulnerabilidade que até os mais espertos se sujeitam ao esquecer do perigoso potencial dos hackers, ainda que por um momento ou outro. Contudo, mesmo assim o longa pode ser apreciado por vários públicos, pois a história consegue emplacar no suspense que leva a jovem protagonista ao desespero.
Não é nenhuma obra-prima, mas, seguindo aquela (nem sempre agradável) linha do found-footage, a produção obtém um resultado acima da média, principalmente por não abusar do recurso como mero pretexto para não trabalhar a cena da forma devida. As imagens de webcam, vídeos de celulares e câmeras de segurança tomam toda a projeção, mas nada é jogado de qualquer forma, garantindo uma razoável visualização das sequências. Algumas cenas de gore e violência poderiam ter sido atenuadas, mas foi a maneira encontrada para demonstrar que a jovem realmente corria um sério risco de ser atacada com brutalidade.
Não é nenhuma obra-prima, mas, seguindo aquela (nem sempre agradável) linha do found-footage, a produção obtém um resultado acima da média, principalmente por não abusar do recurso como mero pretexto para não trabalhar a cena da forma devida. As imagens de webcam, vídeos de celulares e câmeras de segurança tomam toda a projeção, mas nada é jogado de qualquer forma, garantindo uma razoável visualização das sequências. Algumas cenas de gore e violência poderiam ter sido atenuadas, mas foi a maneira encontrada para demonstrar que a jovem realmente corria um sério risco de ser atacada com brutalidade.
Não esperem um final didático e brilhante, pois o fechamento de algo em crescente evolução poderia ofuscar a dimensão do universo mostrado no filme. Se não foi isso, houve preguiça dos roteiristas mesmo.