Existem grandes nomes do cinema que, antes de alcançar o patamar da fama e do prestígio, amargaram papéis secundários de pouca (ou nenhuma) expressão, ou se envolveram em filmes quase vergonhosos. Eu poderia fazer uma lista dos malfadados e citar algumas curiosidades que ocorreram com esses artistas. Alguns, por pouco, foram para o limbo com seus debuts funestos.
Mas eu não quero falar sobre nada disso. Vou comentar alguns casos de atores que estrearam com o pé direito e que, já no início da carreira, sentiram o prazer da aceitação do público e da crítica especializada, tornando-se nomes referendados para outras produções. Indicação, teste, empreendimento próprio, escolha por parentesco... Não importa. O legal é ter o gosto do sucesso logo de cara.
Edward Norton caprichou na preparação física e no intenso jogo de olhares na sua primeira chance no cinema. Ao lado de astros como Richard Gere e Frances McDormand, o garoto frágil (que escondia bem seus 27 anos) não se intimidou diante do complexo papel que lhe foi destinado, dando seu recado em As Duas Faces de Um Crime (Primal Fear, 1996). Nascia, ali, um astro. Resultado: o ator foi indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante e, a partir de então, ele vem colecionando uma sucessão de grandes trabalhos no cinema.
Com apenas 28 aninhos, a bela Julie Andrews deu o ar da graça em Mary Poppins (idem, 1964) e deixou sua marca indelével de mocinha virtuosa e bem-humorada no cinema. Em seus trabalhos seguintes, ela seguiu a mesma linha e estrelou grandes sucessos. Após alguns anos, a atriz procurou diversificar seus trabalhos, mas não conseguiu tirar a associação de seu nome aos filmes destinados a crianças ou aos adeptos a filmes água com áçucar.
Alguém acredita que a excepcional Sigourney Weaver teve em Alien: O Oitavo Passageiro (Alien, 1979) a sua primeira composição de personagem para o cinema? Antes, ela teve uma aparição relâmpago numa produção de 1977 (nem vale a pena falar de 15 segundos de cena, não é mesmo?), mas seu primeiro trabalho foi mesmo foi no arrasa quarteirão dirigido por Ridley Scott. Difícil imaginar que, quando vemos imagens do iconográfico filme, estamos diante de, até então, uma ilustre desconhecida. Sorte nossa que essa grande mulher (sem trocadilho por causa de seu 1,80 de altura) manteve uma carreira sólida, quase sempre marcada por indicações, prêmios e grandes interpretações.
Que loirinha linda e sexy! Foi o que muitos exclamaram ao ver garota elétrica e de pernas bem torneadas, que dançava como ninguém no divertido O Máskara (The Mask, 1994). Com um nome estranho e uma beleza exótica (seu pai é cubano e sua mãe tem ascendência alemã), a garota, somente com esse primeiro trabalho no cinema, já ganhou uma legião de fãs e, hoje, é uma das estrelas mais bem pagas de Hollywood.
Outros nomes vocês conferem no bom vídeo abaixo:
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