domingo, 23 de dezembro de 2012

Máquina de Vingança


Foi difícil encontrar imagens e maiores informações sobre o filme Máquina de Vingança (Steel and Lace, 1991) pela internet (leia-se by Google).

Antigo, lançado diretamente em vídeo aqui no Brasil, sem atores famosos e com um aspecto datado, o filme causa surpresa com seu argumento criativo e seu desenvolvimento empolgante. É a velha história da pessoa do bem que, inconformada com as falhas da justiça, decide resolver um fato funesto da forma que lhe convém. 

Apesar do mal acabamento, eu recomendo que você assista a esse exemplar cheio de boas intenções, se for exibido em alguma emissora de televisão. Até o DVD não é fácil de se encontrar. Bem, eu baixei em um torrent pouco semeado, e o arquivo veio com uma qualidade deprimente.

Uma bela pianista é violentada por um playboy e se suicida com o resultado do julgamento que inocenta o rico rapaz. Incorformado com a situação, o irmão da moça, que é um cientista, resolve transformá-la em um andróide, trazendo a vítima de volta à vida e sedenta por vingança. Pelas noites sombrias da grande cidade, o robô caça o rapaz e seus três comparsas, executando um a um com requintes de crueldade.



O filme é progatonizado pela loira Clare Wren, que não fez quase nada expressivo em sua carreira. Os nomes conhecidos são de Bruce Davidson, de Short Cuts - Cenas da Vida (1993), e de David Naughton, o Lobisomen Americano em Londres (An American Werewolf in London, 1981). A mocinha (sim, a protagonista não é a mocinha) é vivida pela bonitinha Stacy Haiduk, que participou de 193 capítulos do novelão The Young and the Restless, exibido ininterruptamente desde 1973 na TV americana, e atuou no interessante SeaQuest DSV, seriado de TV exibido em 1993 e 1994.




Existem produções que se salvam pelo final bem concebido, e este Steel and Lace é uma chance de se conferir o que é uma cena bem sacada, que faz um gancho com algo mencionado dispersamente no início do filme.

Efeitos especiais irregulares, maquiagem mal cuidada e roteiro capenga deverão ser relevados, caso esteja disposto a gostar do filme e a ter um bom entretenimento. Não sei se existe a expressão, mas vamos lá: um trash de primeira!



 

sábado, 22 de dezembro de 2012

10 Vezes Johnny Deep


                                    
  • A Hora do Pesadelo - A Nightmare on Elm Street (1984)
  • Edward Mãos de Tesoura - Edward Scissorhands (1990)
  • Ed Wood - Idem (1994)
  • Medo e Delírio - Fear and Loathing in Las Vegas (1998)
  • A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça - Sleepy Hollow (1999)
  • Piratas do Caribe: A Maldição da Pérola Negra - Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl (2003)
  • A Fantástica Fábrica de Chocolate - Charlie and the Chocolate Factory (2005)
  • Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet - Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street (2007)
  • Alice no País das Maravilhas - Alice in Wonderland (2010)- The Mad Hatter
  • Sombras da Noite - Dark Shadows (2012) 

Ilustração: Jeff Victor

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

250 Filmes em um Vídeo

Os membros cadastrados no IMDb (Internet Movie Database) escolheram, por votação, os melhores 250 filmes de todos os tempos. De posse da lista, o site promoveu a edição de várias cenas memoráveis em um único vídeo.  Claro que alguém vai sentir falta de um ou outro exemplar, mas não deixa de ser interessante identificar, ainda que em poucos segundos, alguns filmes que deixaram suas marcas no mundo cinematográfico.
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O vídeo tem dois minutos e meio. Se quiser ler a lista completa, segue o link da página.







sábado, 1 de dezembro de 2012

A Aparição (The Apparition, 2012)

Assista ao trailer e sinta-se dispensado de ver o filme.


As poucas cenas de maior impacto e criatividade são mostradas no teaser oficial do filme, talvez para chamar a atenção do público, considerando que este filme não tem outros elementos para despertar interesses.

Bem, arrumaram três jovens atores que tiveram bons papéis em filmes recentes do cinemão: Ashley Greene (linda e boa atriz), que participou de todos os filmes da saga Crespúsculo (Twiligh, 2008-2012); Sebastian Stan, de Capitão América: O Primeiro Vingador (Captain America: The First Avenger, 2011); e Tom Felton, o Draco da saga Harry Potter (2001-2011); mas nenhum deles ainda tem um nome forte o bastante para arrebanhar um público significativo. 

O início do filme nos dá a impressão de que a sessão promete, porém, com pouco desenvolvimento, o descrédito fica inevitável diante de uma narrativa frágil e cenas de uma mesmice sem tamanho. As famigeradas cenas do trailer vão passando e nos mostrando que não há muita coisa além disso.



"Há uma teoria científica que defende que os eventos paranormais são produtos da mente humana e que os fantasmas somente existem quando se acredita neles". É mais ou menos isso que o filme propõe e é exatamente disso que o filme foge. No longa, não existe uma construção para demonstrar que o paranormal pode ser produzido pelo pensamento, pelo temor, pela irracional; muito pelo contrário, a entidade da história age sem restrições, quando bem entende, com quem bem entende (até com um cachorrinho que é uma graça), estejam os personagens acreditando ou não naquilo.



Três estudantes, dois rapazes e uma bela garota (Julianna Guill, do filme de terror Altitude, 2010) resolvem captar energia sobrenatural, utilizando arrojados equipamentos, com o intuito de ficarem famosos com a comprovação de uma polêmica teoria. O problema é que o experimento dá muito certo e a força fantasmagórica faz um estrago no laboratório. Um certo tempo se passa e um dos rapazes está iniciando uma vida a dois com sua belíssima namorada. Nada é falado sobre o assunto da experiência científica até que estranhos fenômenos começam a perturbar a tranquila vida do jovem casal. A partir de então, a sucessão de clichês toma conta da situação, o que nos coloca diante de uma história de terror com cenas copiadas de outros filmes e outras sem méritos.


Tem uma câmera de circuito de segurança que é possuída pelo fantasma...   

Quando terminar a sessão, pergunte: para que serviu a primeira cena do filme? Acreditem, o trailer mostra quase tudo de menos ruim no filme, até a cena final (#prontofalei).