domingo, 23 de setembro de 2012

Happy Ever Afters (2009)



Comédias inglesas têm aquele humor ácido, peculiar ao modo de vida aristocrático e sem muito escracho, razão pela qual, num primeiro momento, pensei que Felizes Para Sempre? (Happy Ever Afters, 2009) fosse uma produção do país da Rainha Elizabeth II.

Sem referência alguma sobre o longa, comecei a ver o filme e gostei, quase que imediatamente, das situações hilárias criadas para duas recepções de casamento realizadas num mesmo prédio.


Uma das noivas é Maura, uma mãe solteira que se encontra endividada e prestes a perder seu apartamento. Nessa situação, ela conhece o africano Wilson e visualiza a chance de ganhar um bom dinheiro, casando-se com o estrangeiro, que está prestes a ser deportado por estar ilegalmente no país e que tem o dinheiro necessário à quitação da dívida de Maura. Seria um casamento de aparências, que nem lua-de-mel teria, visto que a namorada do rapaz também tinha conhecimento do jogo e participaria da festa de casamento. Para Maura, embora o casamento pudesse garantir a permanência de Wilson no país, somente o dinheiro lhe interessava. O problema é que ela não teve tempo (ou vontade) de explicar a real situação para sua filha peralta, tampouco paciência para ler o caderno de informações básicas sobre a vida do noivo...



No outro salão, temos o drama do inseguro e estabanado Freddie, que está  se casando novamente com a dondoca Sophie após um divórcio repensado e uma reconciliação frágil. Confusa e hipocondríaca, Sophie segue mais a vontade de seus pais possessivos que o próprio desejo, tornando sua festa de casamento uma sucessão de gafes e desencontros.

E é nessa situação que Freddie e Maura se conhecem. Ambos participando de cerimônias próprias que não tinham a essência necessária a um verdadeiro casamento.

Num cenário de segredos frouxos, os encontros ao acaso de Freddie e Maura, repletos de confusões e acidentes, dão a impressão de que eles estavam tendo um caso, quando, na realidade, tudo não passava da natureza tumultada de ambos. No entanto, a desordem causada pelos dois acaba incomodando Sophie, a noiva histérica;  Molly, a filha levada que acreditava estar ganhando um novo pai (Wilson); o padre, um homem ingênuo com forte temor do pecado; e os oficiais da imigração, dois personagens caricatos, o que coloca em risco o final feliz de dois casamentos farsescos.


Protagonizado por Sally Hawkins e Tom Riley, atores ingleses, essa produção da Irlanda torna-se um ótimo programa para quem pretende se divertir com um humor bem sacado, ao melhor estilo das comédias de erros.

Hawkins, de Simplesmente Feliz (Happy-Go-Lucky, 2008), mostra segurança e destreza na composição de uma personagem engraçada, enquanto que a irlandesa Jade Yourell (a Sophie) mantem-se correta ao interpretar uma mulher falsamente equilibrada, garantindo bons momentos nas suas transições de humor.



domingo, 9 de setembro de 2012

Aquela frase que ficou...


 Aqui está Johnny! 
(Jack Nicholson, em O Iluminado - The Shining, 1980)


Eu voltarei. 
(Arnold Schwarzenegger, em O Exterminador do Futuro - The Terminator, 1984)


Eu vejo pessoas mortas.
(Haley Joel Osment, em O Sexto Sentido - The Sixth Sense, 1999)

Minha preciosa.
Andy Serkis (Trilogia de O Senhor dos Anéis - The Lord of The Rings, 2001, 2002, 2003)


Por que tão sério?
(Heath Ledger em Batman, O Caveleiro das Trevas -  The Dark Knight, 2008)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Super Friends (TV Series, 1973 -1977, 1980 - 1983)

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O desenho animado Super Amigos (Super Friends, 1973 - 1977 e 1980 - 1983) teve grande influência no visual das séries de TV de seus heróis (o contrário também se aplica para alguns deles se formos analisar pelas datas das produções). Vocês têm alguma dúvida?


 
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Ainda bem que as novas produções estão se livrando do excesso de cores e das malhas justas.



Bem, na medida do possível...