quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Simpsons Couch Gags


Eu gosto demais da conta de Os Simpsons e sempre encaro as cenas do sofá, na abertura dos episódios, como os trailers de outros filmes que passam antes da sessão de cinema. Não dá para deixar de ver. 

Abaixo, vejam um vídeo com uma coletânea de boas cenas finais da introdução. 






quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge


Menor que os filmes anteriores, mas épico e eficiente como os demais, Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge (The Dark Knight Rises, 2012), a terceira parte da trilogia iniciada com Batman Begins (idem, 2005) e intermediada por Batman - O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight, 2008) encerrou os trabalhos do diretor Christopher Nolan, nesta franquia, com o habitual cuidado visual e o roteiro repleto de situações tensas.

Apesar de todos os anúncios e aspectos de fechamento de um trabalho, nada impede que Nolan nos surpreenda daqui a alguns anos com mais um longa para série, afinal, foi deixada uma margem para uma possível continuação.


Ousado na proposta de transformar a figura do Batman num alter ego sombrio e bastante adulto de um milionário, Christopher Nolan não se preocupou em diminuir a extensão de seu público, ao contrário de muitas produções de filmes com super-heróis, criando momentos tensos e apresentando mortes de impacto ao longo dos três filmes.

As mãos firmes deste diretor resgataram a imagem do famoso herói, quase destruído pelo cartunesco e fracassado Batman & Robin (idem, 1997) do Joel Schumacher.

No primeiro ato do filme, temos conhecimento de que a morte de Harvey Dent (Aaron Eckhart) foi usada politicamente para transformar o insano anti-herói numa lendária figura de ordem e segurança, numa jogada articulada pelo dedicado (e omisso) Comissário Gordon (Gary Oldman) e pelo deslumbrado Prefeito (Nestor Carbonell). Restou para Bruce Wayne (Christian Bale) se tornar um homem recluso na sua mansão, deixando a figura do Batman como um desprezado e desaparecido infrator de Gotham City. 

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Quando temos a aparição de um vilão forte e assustador, numa extensa cena da parte inicial do filme, realmente temos o prenúncio de que esforços excessivos serão necessários para combater o sanguinário criminoso. Tanto a composição do ator Tom Hardy como o posicionamento das câmeras, tornam o opositor Bane numa crível ameaça para cidade e, principalmente, para Cavaleiro das Trevas.
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Caprichando nas tomadas à distância e no tom seco para o visual da cidade, o longa acerta também na sensação de isolamento, risco e inúmeros cenários possíveis para uma grande tragédia.

Desprezem as eventuais faltas de lógica para alguns personagens e para algumas situações (aquelas que você sabe que não seria possível acontecer em tempo real) para que seja possível se entreter e vibrar com o suspense crescente e eficaz da produção.
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Quanto ao elenco, Christian Bale provou mais uma vez que, em virtude da escolha da direção, tornou-se o mais interessante Batman da história do cinema (acredito que George Cloney também poderia ser se não tivesse caído nas mãos do diretor errado), tanto na caracterização do amargurado Bruce Wayne quanto do obscuro super-herói (reparem no linear  e soproso tom de voz que o ator emprega quando se encontra na condição do Cavaleiro das Trevas). 
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Com relação aos coadjuvantes, destaque para o impecável Michael Caine, que, mesmo num filme de ação de herói de história em quadrinho, consegue executar com primor cenas de sincera emoção; para Morgan Freeman, competente como sempre e idêntico a papéis de outros filmes como nunca (nem sempre isto é bom), como também para Matthew Modine, considerando que este assumiu um personagem de caracterísitcas e ações óbvias, mas que, ainda assim, obteve êxito na condução do policial de marketing que não incorreu na cilada da caricatura.



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É uma pena que a linda e talentosa Anne Hatawhay pouco contribuiu na história do longa, uma vez que sua Selina Kyle não foi nada além da moça malvada que se rende ao charme do herói, enquanto que Marion Cottilard foi prejudicada com as cenas pouco inspiradas que a apresentaram ao público, deixando dúvida sobre qual a relação da milionária Miranda Tate com o mundo empresarial de Bruce Wayne.
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Existem surpresas no final que nos fazem compreender a escalação de uma oscarizada para o papel de flerte romântico do herói e do destaque dado ao jovem detetive Blake (de Joseph Gordon-Levitt) no decorrer da trama, mas são questões para assistir ao filme e se surpreender (acho que isto não foi um SPOILER...).

Fiquem atentos nas cenas finais e mergulhem em mais um daqueles encerramentos de Christopher Nolan, que colocam em nossas mãos a liberdade de escolher o que de fato aconteceu no fechamento... Cinema numa das linguagens mais interessantes...







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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Matrix (1999)



Com as lutas brilhantemente coreografadas pelo especialista Yuen Wo Ping, a direção dos visionários irmãos Wachowski e os arrojados efeitos especiais, o novo clássico Matrix (idem,1999) tornou-se um filme ímpar e pode ser considerado um divisor de águas na história de longas de ficção.

Com relação aos efeitos visuais, não foi somente o emprego cuidadoso dos recursos de computação gráfica que contribuíram para o show de imagens que se tornou Matrix., uma vez que enquadramento, montagem de cenas e edição final também potencializaram o grande acerto que foi o resultado desta produção.




Quem não se surpreendeu com a primeira cena em que Trinity (Carrie-Anne Moss) dá um salto capturado em diversos ângulos (vejam o vídeo no final do post) para acertar um policial desavisado de suas técnicas? Várias outras produções brincaram com esse recurso, num clara referência à genialidade da criação.


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E o roteiro também não decepcionou: a história de um analista de sistemas meio trambiqueiro que é inserido num mundo virtual criado por avançados computadores, descobrindo que nosso mundo real não passa de uma ilusão, despertou a curiosidade e o debate entre vários cinéfilos, principalmente por aqueles que já se viam envolvidos pela internet de 1999.



Muito difícil não sair do cinema e não olhar para o mundo com uma certa dose de desconfiança, ainda que por sentimentos lúdicos em poucas horas após a sessão.

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Keanu Reeve teve em seu protagonista Neo a chance de brilhar em um grande papel do cinema, enquanto que Laurence Fishburne e Hugo Weaving  provaram, mais uma vez, que têm força para encarar papéis enigmáticos e quase farsescos.



Neste Matrix,  Morpheus (Laurence Fishburne) dá a possibilidade a Neo de escolher entre tomar a pílula azul ou a vermelha. Tomando a azul, Neo voltaria à sua ilusória e superficial vida; ao passo que, se optasse pela pílula vermelha, conheceria a verdade que estava por trás do mundo que julgava ser real. Neo arriscou e optou pela pílula vermelha, conhecendo, finalmente, a complexa e perigosa realidade oculta pelo mundo de aparências.



Vamos supor que nosso mundo  também fosse uma espécie de Matrix global, desta forma, fica a pergunta: por qual pílula vocês optariam por tomar?