Bette Davis e Joan Crawford em cena de "O que terá acontecido a Baby Jane?" (What Ever Happened to Baby Jane?, USA, 1962).
Na foto acima, Davis capricha numa das expressões mais amargas do cinema para dar crédito à cruel Baby Jane, a irmã maquiavélica da doce e paraplégica Blanche Hudson (vivida com vigor pela excelente Joan Crawford). Inimigas na vida real, Davis queria que Blanche fosse interpretada por Lillian Gish (outra lenda viva do cinema), mas a força da indústria cinematográfica venceu a vaidade da atriz, pois os produtores sabiam que o público adoraria ver dois monstros sagrados atuando num mesmo filme. Os problemas de bastidores viravam um caso à parte. O filme surpreendeu um público que estava acostumado a ver Crawford em papéis de vilãs, mas o final reservava uma reviravolta memorável nesse interessante duelo de talentos promovido pelo diretor Robert Aldrich.
O gênio difícil de Bette Davis não foi problema na carreira da atriz. Como nenhuma outra, a lenda viva soube conduzir sua carreira e ditar regras para a indústria cinematográfica. Quando ela era colocada de lado por um grande estúdio, ela dava um jeito e aparecia rapidamente em alguma produção de menor porte. Quando a acharam velha, ela se reinventou e deu um novo rumo aos seus trabalhos, sempre acima do bem e do mal, como uma bruxa. Sem dúvidas, uma estrela.
O gênio difícil de Bette Davis não foi problema na carreira da atriz. Como nenhuma outra, a lenda viva soube conduzir sua carreira e ditar regras para a indústria cinematográfica. Quando ela era colocada de lado por um grande estúdio, ela dava um jeito e aparecia rapidamente em alguma produção de menor porte. Quando a acharam velha, ela se reinventou e deu um novo rumo aos seus trabalhos, sempre acima do bem e do mal, como uma bruxa. Sem dúvidas, uma estrela.