quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Elas são bonitas...
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Golden Globe para Colin Farrell
"Na Mira do Chefe" (que título!) foi indicado como Best Motion Picture - Musical or Comedy (vou manter a expressão no original por não concordar com esta classificação, e também porque a tradução é óbvia - uma questão de claro cognato) na 66th Annual Golden Globe Awards. Não venceu, mas o filme deu o prêmio de melhor ator para Colin Farrell.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Deception
Respondam que não, ok? Vamos lá:
O que esperar de um filme que custou US$ 25 milhões, que apresenta um pôster sombrio e instigante e que tem como protagonistas dois grandes astros do momento? Ao menos um bom entretenimento, não acham? Podendo ser aqueles que a gente até esquece no dia seguinte, mas que valeu a pena durante a sessão. Como não houve alardes, eu esperava ver um filme mediano, no mínimo...
Filmes com bom elenco e bem produzidos já amargaram fracassos de bilheterias em virtude daquelas reações surpresas do grande público. Aquelas situações difíceis de se prever. Não é o caso de "A Lista" (Deception, USA, 2008), considerando que, logo nas cenas iniciais, notamos que o filme irá nos contar uma história vista por milhares de vezes. Isto é um problema? Claro que não, visto que temos diversas obras ou temas que frequentemente (olhem a nova ortografia aí, pessoal!) são revisitadas, e com sucesso! A falha de "A Lista" é que diretor, roteirista e produtores nem se preocuparam em propor algum tipo de inovação, ainda que mediana. E os atores fizeram o que lhes cabiam: receberam seu cachê e representaram os personagens nada desafiadores. Acredito que eles estavam cientes de que o enredo era uma bobagem.
Além de esporte, saídas e paqueras, o admirado colega oferece a possibilidade de adrenalina e sexo fácil ao tímido executivo. O jogo da acidental troca de aparelhos celulares é de uma desagradável falta de imaginação. Voltando um pouco mais no início, a cena em que o personagem de McGregor vai perguntar à recepcionista onde é a sala de Wyatt Bose, e é interrompido pelo próprio no mesmo instante (ele chegou na hora exata!), também é de uma crueza absurda. É claro que ela não o conhecia, ele nem trabalhava naquele prédio... Foi tão difícil concluir isto.
O subtítulo em português "Você está livre hoje?" foi jogado na cara do público para justificar a escolha do título para nossa língua pátria. Sejamos sinceros: até que ficou mais atraente do que o original. Por quê? A denominação norte-americana também entrega o filme! Deception (fraude, logro, engano... ilusão). O que vocês acham que estava reservado para o entusiasmado McQuarry?
O tolo começa a conhecer e a ter momentos de prazer com diversas mulheres, dentre elas a linda Natasha Henstridge, uma atriz que pareceu ser uma grande promessa ao estrelar "A Experiência", mas que não teve o destaque merecido nos trabalhos seguintes.
As aventuras noturnas vão tomando tempo de McQuarry, dando-nos a impressão de que o rapaz estava com a vida completamente desregrada, vivendo somente de encontros casuais.
Numa determinada noite, ele conhece um bela loira (coincidentemente a mesma garota que ele já tinha visto numa estação de metrô e que ele havia ficado interessadíssimo... Sacaram?) e se vê diante de alguém completamente diferente das outras mulheres. A garota tinha princípios. Por quê?
Vamos a um spoiler:
Ela deveria ser diferente e criar algum laço afetivo no rapaz a fim de que ele caísse no jogo proposto por Wyatt. Não se preocupem. Qualquer pessoa percebe isto com alguns minutos da cena do encontro...
Fim do spoiler*? A isca loira é interpretada por Michelle Williams. Bem, o que eu posso falar do desempenho da garota? Vejamos... Hum! Já sei: Michelle Williams é bonita.
McGregor é um bom ator, mas não apresenta nenhuma composição que nos faça acreditar no seu personagem como alguém ímpar. É um tímido de óculos como muitos que já vimos no cinema.