quinta-feira, 22 de março de 2012

Norma Jeane Mortenson



"A imperfeição é bela, a loucura é genial e é melhor ser absolutamente ridículo que absolutamente chato." (Marilyn Monroe)

terça-feira, 20 de março de 2012

quarta-feira, 14 de março de 2012

John Carter: Entre Dois Mundos


O filme John Carter: Entre Dois Mundos (John Carter, 2012) é uma boa mistura de velho oeste, batalhas épicas e aventura espacial. Embora a fusão pareça perigosa, a trama consegue ser envolvente e distribuir bem cada universo ao longo da história.

O longa é inspirado numa coleção de romances escrita por Edgar Rice Burroughs, o autor de Tarzan, e respeita o argumento que serviu de base para outros cineastas e para o universo de histórias em quadrinhos.


O personagem John Carter é um ex-capitão da Guerra Civil Norte-Americana que, fugindo de um bando de índios e do xerife de um vilarejo, entra numa caverna e se depara com um ser muito estranho. Após um contato nada amigável, ele é transportado misteriosamente para o Planeta Marte. As causas que levaram o herói para aquele lugar não são esclarecidas prontamente, fazendo com que as principais ações do primeiro ato se concentrem na busca por um retorno ao seu mundo.

Em meio a criaturas estranhas e outros seres semelhantes aos humanos, Carter se envolve numa batalha pela liberdade de um povo. Apesar do perfil corajoso e idealista, fica evidente que o real motivo de o herói abraçar a causa é a paixão que surge entre ele e princesa da população ameaçada.


O filme arrasta o enlace amoroso entre Jonh Carter e a Princesa Dejah Thoris, usando o velho clichê do homem amargurado por ter a esposa e o filho mortos pelos inimigos. Apesar disso, depois de um certo momento, tem-se a impressão de que as coisas acontecem rápido demais. Vai saber...

O excesso de computação gráfica, em poucos momentos, compromete a visual de algumas cenas, mas, no conjunto, a significativa qualidade arrebata o público com imagens espetaculares. E não podemos desconsiderar que essa tecnologia garantiu tomadas que não ficariam visualmente possíveis sem a sua utilização.

Encarnando um herói valente, Taylor Kitsch, de O Pacto (The Covenant, 2006) se sai bem na composição do personagem, apesar de não ter o carisma necessário a um protagonista tão importante. A belíssima Lynn Collins (de X-Men Origens: Wolverine, 2009) não convence nas cenas em que a princesa se revela uma cientista aplicada, mas, em contrapartida, acerta nos momentos de emoção.



Samantha Morton, Willem Dafoe e Thomas Haden Church emprestam suas vozes e suas expressões faciais às estranhas criaturas da tribo Thark, que, apesar de parecerem assustadores, conquistam o público com seus dilemas e suas ações semelhantes aos dos humanos. Por outro lado, Mark Strong entra no piloto-automático e faz um vilão parecido como os outros que andou interpretando em seus últimos filmes.



Dentro de uma história tão complexa e cheia de reviravoltas, as motivações do herói se aproximam do público por estarem próximas de sentimentos tão comuns no homem e na sua relação com o universo. Talvez por isto os tropeços sejam relevados e o filme se torna um entretenimento agradável, mas nada além disso.


domingo, 4 de março de 2012

Dez Vezes Alfred Hitchcock

10 momentos do Mestre do Suspense

Brincando de terror com o lendário Vincent Price


Instruindo e tranquilizando Janet Leigh durante as filmagens da obra-prima Psicose (Psycho, 1960)


Orientando Barbara Harris no intervalo de filmagens do hilário Trama Macabra (Family Plot, 1976)


Com Jane Wyman, em Pavor nos Bastidores (Stage Fright, 1950), numa de suas famosas e rápidas aparições


Numa provável discussão das várias que teve com Kim Novak nos bastidores de Um Corpo que Cai (Vertigo,1958)

Com sua filha Patricia Hitchcock


Durante a célebre entrevista concedida a François Truffault


Entre Julie Andrews e Paul Newman, os protagonistas de Cortina Rasgada (Torn Curtain, 1966)


Dirigindo um filme em sua fase inglesa no cinema



Com Tippi Hedren (sua estrela e desafeto), em Cannes, durante evento promocional do filme Os Pássaros (The Birds, 1963)

sábado, 3 de março de 2012

Alex Ross


O ilustrador Alex Ross trouxe para os quadrinhos de super-heróis um visual mais realista e com aprimorado acabamento artístico. As figuras dos super-heróis ganharam uma outra dimensão com suas pinturas a óleo e com sua diagramação que deixavam as ilustrações mais próximas do cinema.

Esse norte-americano, nascido em 1970, começou seus trabalhos em 1990, tendo se tornado um dos mais conceituados desenhistas de histórias em quadrinhos. Sua obra inclui ainda desenhos futuristas, ousadas retratações de figuras públicas, momentos históricos e storyboards para produções cinematográficas.

 






Recentemente (para dizer a verdade, hoje) li a fascinante edição Liberdade e Justiça, da DC Comics, lançada em junho de 2004, e fiquei impressionado com sua arte final. A história e as imagens são dignas de um filme para cinema. 

Para quem gosta de desenho, como eu, é um show de imagens.