quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Babysitter Wanted


Um bom suspense com momentos de terror que surpreendem!

Angie Albright (Sarah Thompson, da série de TV 7th Heaven, 1996-2007) é uma bonita garota católica que vai para uma faculdade distante, onde tem de vencer os obstáculos da convivência com estranhos, assim como superar a dificuldade em viver afastada de sua mãe afável e protetora.



Como se já não bastasse a infausta necessidade de estar numa cidade rural e de ter que dividir seu quarto com uma colega vadia / louca / drogada / safada / porca / desrespeitosa, a mocinha se sente observada à distância e com a impressão de estar sendo seguida. Nada pior numa cidade em que garotas jovens e bonitas têm desaparecido sem deixar vestígios.

Para ocupar seu tempo e não passar todas as noites ao lado da deplorável colega de quarto, a menina religiosa, que sempre carrega seu rosário e reza com dedicação, candidata-se a um emprego de babá numa fazenda nos arredores da cidade. Aos fãs de filmes do gênero, nem preciso contar que o imóvel fica isolado e que o horário de trabalho é noturno...



Recebida com cordialidade pelo simpático Casal Stanton (Bruce Thomas e Kristen Dalton), Angie acerta preços e condições para cuidar do garoto Sam (Kai Caster). 

Sozinha num mundo em que precisava se mostrar confiante e capaz, a delicada babysitter se vê diante de uma missão um pouco desafiadora, pois o garoto, embora de aparência saudável, praticamente não se comunicava, dando alguns indícios de autismo, ou coisa semelhante, o que era desconsiderado e refutado pelos pais. Desta forma, Angie precisava não somente cuidar do garoto, mas entendê-lo em seu silêncio e seu modo arredio.

Tudo bem para uma indefesa garota que receberia a visita de um homem pavoroso, numa casa longe de tudo, sem sinal de celular e tendo de proteger uma criança com dificuldades de compreensão.

Não pensem que eu contei tudo do filme! Isto é praticamente a parte introdutória para se chegar ao real argumento do longa. 

Babysitter Wanted (2008) teria um desenvolvimento igual ao de centenas de outros filmes do gênero, se o roteiro se concentrasse no mote mocinha perseguida por maníaco, mas essa ideia é criativamente demolida com uma reviravolta na metade da projeção. Não é apenas mais um filme de garotas puras acossadas por um assassino. A parte assustadora reside num outro elemento do filme, do qual, tal como alguns personagens do filme, eu levei um certo tempo para me acostumar.




Também no elenco, o jovem talentoso Matt Dallas (Kyle XY, 2006-2009), que faz um paquerinha de Angie, e o veterano Bill Moseley, fazendo mais um de seus coadjuvantes que se destacam pela boa atuação.
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A bonitinha Sarah Thompson não faz feio e mantém-se segura num papel que a submete a cenas fortes e de razoável carga dramática.
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Recomendo, apenas ressalvando que pessoas mais sensíveis podem se assustar com algumas cenas de sangue e violência.



domingo, 2 de outubro de 2011

Jonny Quest em Stop-Motion

Sempre gostei de animações em stop-motion. Paciência, destreza e criatividade são fundamentais para esse tipo de produção, que é um um brinde aos olhos.

Agora, em se tratando de reprodruções, o trabalho ganha maior excelência, posto que, além da precisão das filmagens quadro a quadro, é necessário ângulos e posicionamentos já definidos. 

O talentoso artista Roger Evans fez o trabalho de stop-motion com a famosa abertura do desenho animado Jonny Quest. O trabalho incluiu a recriação de bonecos, cenários, robôs, carros e aeronaves.

Deu até vontade de rever o desenho, pois, para quem não se lembra, Jonny Quest é uma das criações mais inspiradas de Hanna-Barbera. Tinha um roteiro quase cinematográfico e personagens que se comportavam como atores em trabalho de interpretação, inclusive em cenas de contornos dramáticos.